O uso da técnica criada pelas geneticistas explodiu de popularidade entre biólogos moleculares de todo o mundo.
Giovanna de Matteo Publicado em 07/10/2020, às 09h14
Nesta quarta-feira, 7, foi concedido a Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna o Prêmio Nobel de Química 2020, "pelo desenvolvimento de um método para edição de genoma". O resultado ficou pra história, por ser a primeira vez que duas mulheres vencem, juntas, o Nobel de Química.
Charpentier, geneticista francesa e diretora do Instituto Max Planck de Biologia de Infecções em Berlim, se dirigiu à imprensa logo após o anúncio, e falou sobre ela e Doudna, professora americana da Universidade da Califórnia em Berkeley, serem as primeiras mulheres a ganharem conjuntamente o prêmio.
As duas criaram uma técnica que se tornou popular no mundo da biologia molecular e da medicina, denominada CRISPR/Cas9. Elas fizeram uma descoberta a partir do estudo de mecanismo de defesa de bactérias, que possibilitou alterar o código genético de seres vivos, que consiste em "tesouras genéticas" para editar DNA.
O comitê do Nobel justificou a decisão: "[a técnica] revolucionou as ciências moleculares da vida, trouxeram novas oportunidades para cultivo de plantas, contribuiu com terapias inovadoras contra o câncer e torna real a esperança de curar doenças hereditárias".
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