O bolo fecal é atribuído a um dinossauro que viveu há cerca de 230 milhões de anos, na Polônia
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 05/07/2021, às 08h51
Um grupo de pesquisadores liderado pelo paleontólogo Martin Qvarnström, da Universidade de Uppsala, na Suécia, localizou um curioso besouro, nunca antes categorizado na história da literatura biológica, em meio a fezes fossilizadas de um pequeno dinossauro da era Triássica, como informa o portal EurekaAlert.
O estudo, divulgado na última quarta-feira, 30, cataloga o inseto na subordem Myxophaga, de pequenos besouros aquáticos ou semiaquáticos que de alimentavam de algas. Com a datação atribuída ao período Triássico, estima-se que o besouro compôs o bolo fecal entre 252 e 201 milhões de anos atrás.
O cocô analisado é atribuído a outro animal já extinto, trata-se de um Silesaurus opolensis — um pequeno dinossauro com aproximadamente 15 quilos e 2 metros de comprimento, que viveu na Polônia, tendo consumido o inseto e produzido as fezes no mesmo local. No enredo do estudo, o principal autor revelou a surpresa da descoberta.
"Fiquei realmente surpreso ao ver o quão bem preservados os besouros estavam, quando você os modelou na tela, era como se eles estivessem olhando diretamente para você. Isso é facilitado pela composição fosfática de cálcio dos coprólitos. Isso, junto com a mineralização precoce por bactérias, provavelmente ajudou a preservar esses fósseis delicados", concluiu Martin Qvarnström.
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