Quimberlito, a rocha que possuí diamantes. Ela além de ser valiosa, irá ajudar na reconstrução das formas dos continentes antigos - Divulgação
Canadá

Pesquisadores encontram impressionante rocha cheia de diamantes de 2,7 milhões de anos

Essa descoberta dirige operações de mineração de vários milhões de dólares, mas também será fundamental para o entendimento da geologia da Terra

Gabriel Fagundes Publicado em 23/03/2020, às 07h57

Foi encontrado pelos pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica um pedaço perdido de um antigo continente cheio de diamantes, que fazia parte da crosta continental da Terra há 2,7 bilhões de anos, em profundidades de 90 a 640 milhas (150 a 400 quilômetros).

O fragmento do Crátons (estruturas geológicas muito antigas e ricas em minerais metálicos) do Atlântico Norte (NAC) foi localizado por geólogos que procuravam amostras de exploração de diamantes da ilha de Baffin, no sul do Canadá. Esse achado foi extraído de uma parte antiga da crosta continental da Terra que atinge o topo do hemisfério norte, da Escócia à região canadense de Labrador, nas profundezas do subsolo.

A grande descoberta é o Quimberlito, uma rocha fragmentada de cor escura e pesada que contém diamantes, muitas vezes possui cristais arredondados cercados por uma matriz de massa fina de grãos finos. Por isso, é tão buscado e dirige operações de mineração de vários milhões de dólares. 

Sua importância para os estudiosos está além do valor financeiro, sendo fundamental no entendimento da reconstrução dos continentes antigos.  Para a geóloga da Universidade da Colúmbia Britânica, Maya Kopylova, agora será possível “entender e mapear não apenas a camada mais fina da Terra que compõe um por cento do volume do planeta, mas nosso conhecimento é literal e simbolicamente mais profundo".


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