Cena da série The Terror, que retrata a Expedição Franklin - Divulgação / AMC
Arqueologia

A reconstrução facial do homem que morreu tragicamente na Expedição de Franklin

A descoberta foi feita em maio deste ano e revelou a identidade do homem que participou da fracassada expedição

Ingredi Brunato, sob supervisão de Alana Sousa Publicado em 06/05/2021, às 14h30 - Atualizado em 10/10/2021, às 10h55

Ocorrida em 1845, a expedição de Franklin, tinha como objetivo realizar uma ambiciosa exploração do Ártico. Infelizmente, a viagem acabou terminando com a morte de todos os seus 128 homens, com os últimos dias tendo sido repletos de terror e canibalismo

Em maio deste ano, o EurekAlert divulgou a descoberta de restos mortais pertencentes a um dos integrantes da famosa — e trágica — expedição.

Embora os ossos identificados tenham sido desenterrados em 2013, apenas recentemente que análises de DNA realizadas por uma equipe de pesquisadores provenientes de três universidades canadenses diferentes chegaram à essa conclusão. 

Reconstrução facial do indivíduo encontrado / Crédito: Divulgação / Diana Trepkov / Universidade de Waterloo

 

De forma impressionante, os especialistas descobriram exatamente a quem pertencia o esqueleto: o suboficial e engenheiro John Gregory. Esse foi o primeiro membro da expedição que teve sua identidade revelada através da coleta de seus genes. 

O reconhecimento só foi possível graças a amostras do DNA de um descendente do integrante da expedição, Gregory Jonathan Gregory, que é tataraneto do falecido e vive na África do Sul. 

Gravura dos navios HMS Erebus e HMS Terror partindo no Ártico em 1845 / Crédito: Domínio Público / Creative Commons / Wikimedia Commons

 

"Ter os restos mortais de John Gregory sendo o primeiro a ser identificado por meio de análise genética é um dia incrível para nossa família, bem como para todos os interessados ​​na expedição malfadada de Franklin. Toda a família Gregory é extremamente grata a toda a equipe de pesquisa por sua dedicação e trabalho árduo, que é tão crítico para desvendar pedaços da história que ficaram congelados no tempo por tanto tempo”, comentou ainda o tataraneto sobre a iniciativa científica, segundo divulgou o EurekAlert na época da descoberta.

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