Dezenas de militares estão ignorando as ordens de seus superiores como protesto à eleição recente de Benjamin Netanyahu
Redação Publicado em 07/03/2023, às 11h59
Em dezembro de 2022, Israel passou pela eleição de um novo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, cujo partido é alinhado com uma política de extrema-direita frequentemente favorável à incidência de maior violência entre judeus e palestinos.
Em protesto, quase todos os membros de um dos mais importantes esquadrões de elite da Força Aérea da nação entraram em greve recentemente, se recusando a comparecer a um exercício militar após serem convocados. Dos 40 pilotos a receberem o chamado, apenas três o obedeceram.
Segundo informado pelo The Guardian, os oficiais reservistas afirmaram que seu ato era uma forma de protesto contra o novo governo israelense. Em um comunicado divulgado ao público no último domingo, 5, eles alegaram que não iriam servir "um regime ditatorial".
A recusa dos militares é particularmente relevante ao se levar em consideração que eles fazem parte de um esquadrão de missões de longa distância, que possui, portanto, alto valor estratégico para o exército de Israel.
A falta de popularidade de Benjamin Netanyahu se deve, em grande parte, à sua proposta de uma reforma judicial que permitiria aos membros do governo nomearem os juízes da Suprema Corte e reverterem decisões feitas em tribunal — o que poderia ser usado pelo premiê a fim de evitar uma série de acusações de corrupção feitas contra ele.
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