A tela Cabeça de um homem barbudo havia sido declarada uma farsa por investigadores na década de 1980, mas uma nova pesquisa revelou um detalhe fascinante
Alana Sousa Publicado em 01/09/2020, às 07h00
A pintura Cabeça de um Homem Barbudo teve uma jornada turbulenta. Foi levada ao Museu Ashmolean da Universidade de Oxford, em 1951, como uma obra original do mestre holandês Rembrant. Até que, no ano de 1981, um grupo de investigadores declarou que a pintura era falsa. Então, foi deixada no depósito da instituição, até que uma nova reviravolta aconteceu recentemente.
O quadro fui submetido a novas análises e, para a surpresa de todos, a obra foi definitivamente criada no estúdio de Rembrant — possivelmente, por ele mesmo. Para afirmar, com certeza, que a tela foi pintada pelo renomado artista seria necessário outros estudos.
Peter Klein, especialista em datar objetos de madeira, analisou a moldura do quadro em questão e comparou com outras obras já conhecidas do Velho Mestre. A conclusão foi que a madeira utilizada na borda da tela é um carvalho derrubado na região do Báltico entre 1618 e 1628, o mesmo material que outros dois trabalhos do pintor.
“Estudos de cabeça como este são típicos da obra de Rembrandt em Leiden e foram avidamente coletados por contemporâneos”, afirmou Klein. “Apesar da pintura e das camadas de verniz descoloridas, pinceladas expressivas transparecem e transmitem o rosto perturbado”, explicou Peter.
Em comunicado, o Museu Ashmolean anunciou que a Cabeça de um Homem Barbudo irá retornar a exposição oficial de Rembrant em breve. Ainda que não haja a confirmação de que o mestre do barroco pintou o quadro, ele teve influência e suas marcas são claramente visíveis.
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