Conhecida como a pintura mais cara da história, o quadro "Salvator Mundi" voltou a ser alvo de polêmicas após o longa francês
Pamela Malva Publicado em 19/04/2021, às 13h30 - Atualizado às 13h50
Exibido por toda a França na última terça-feira, 13, um polêmico documentário sugeriu que “Salvator Mundi”, o quadro mais caro da história (que foi leiloado por 450,3 milhões de dólares em meados de 2017), não foi realmente criado por Leonardo da Vinci, o artista que assinou a obra. A pintura, então, voltou a ser alvo de polêmicas.
Acontece que a história do famoso quadro começou em meados de 2018, quando a Arábia Saudita, que detém a obra, pediu que o Museu do Louvre verificasse sua autoria. Na época, o país analisava um pedido de empréstimo do próprio museu parisiense, que planejava expor a pintura entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020.
Durante três meses, portanto, o laboratório do Louvre, mais conhecido como C2RMF, estudou cada detalhe da obra. Ao final das investigações, os especialistas atestaram que Salvator Mundi “é efetivamente uma obra realizada por Leonardo, e apenas por ele", segundo explicou Didier Rykner, em entrevista à revista La Tribune de l'Art.
Da mesma forma, um livro organizado pelo diretor do Louvre, Jean-Luc Martinez, e pelo curador da exposição, Vincent Delieuvin, confirmou a autoria da obra. O livro, contudo, foi retirado da loja do museu um dia depois de seu lançamento, após a Arábia Saudita negar o empréstimo da valiosa pintura, segundo o jornal Estado de Minas.
Para Antoine Vitkine, o diretor do polêmico documentário francês, todavia, o Louvre só foi transparente sobre as investigações após a midiatização do longa. O próprio museu, por sua vez, diz que não irá comentar o caso, já que não pode se pronunciar oficialmente sobre obras que não estão expostas em seus corredores.
Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Após 115 anos, navio que desapareceu com 14 tripulantes é identificado nos EUA
Zoológico da China pinta cães para simular pandas e revolta visitantes
Cresce a cada ano a "porta de entrada para o submundo" na Sibéria
Alexandre Nardoni consegue progressão para o regime aberto e será solto