Deputado ironizou tortura sofrida pela jornalista durante a Ditadura: ‘Ainda com pena da cobra'
Fabio Previdelli Publicado em 04/05/2022, às 14h29 - Atualizado em 07/05/2022, às 06h00
Na última quarta-feira, 4, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu um processo para investigar a conduta do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filiado ao Partido Liberal, de São Paulo.
O motivo da ação é por conta de Eduardo ter usado suas redes sociais para ironizar a torutra sofrida pela jornalista do O Globo, Miriam Leitão, durante os Anos de Chumbo da Ditadura Militar brasileira.
Conforme noticiado pela equipe do site do Aventuras na História, tudo começou no início de abril, quando Leitão divulgou sua coluna no O Globo em suas redes sociais. “Qual é o erro da terceira via? É tratar Lula e Bolsonaro como iguais. Bolsonaro é inimigo confesso da democracia. Coluna de domingo”.
Ainda com pena da 🐍 … pic.twitter.com/4DLVBtIPZI
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) April 3, 2022
Em resposta, Eduardo Bolsonaro declarou: “Ainda com pena da [emoji de cobra]”. A fala é uma referência às sessões de tortura que Miriam Leitão sofreu nas mãos de agentes da Ditadura enquanto estava grávida. Em certa ocasião, ela foi deixada nua em uma sala escura onde havia uma cobra.
Conforme noticiado pelo G1, após a postagem de Bolsonaro, alguns partidos moveram representações ao Conselho de Ética. Esses pedidos resultaram na instauração do processo na tarde da quarta-feira, 4.
Com isso, três potenciais relatores foram sorteados: os deputados Mauro Lopes (PP-MG), Pinheirinho (PP-MG) e Vanda Milani (Pros-AC). Assim, o presidente do Conselho de Ética deverá escolher entre um dos nomes para dar continuidade à ação.
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