Samuel Paty foi assassinado após exibir uma caricatura que zombava do profeta Maomé em sala de aula
Giovanna de Matteo Publicado em 19/10/2020, às 09h00
No último domingo, 18, milhares de pessoas se reuniram em Paris, e em outras cidades da França para homenagear Samuel Paty, professor de história que foi decapitado por extremista islâmico após ter apresentado uma caricatura contra Maomé em sala de aula na sexta-feira, 16.
Na capital, a manifestação aconteceu na Praça da República, onde pôde-se registrar diversos cartazes com frases como "não ao totalitarismo do pensamento" e "sou professor".
A polícia francesa informou que 11 pessoas já foram detidas por suspeita de terem contribuído com o atentado. Entre eles estão parentes do homem suspeito de ter cometido o crime, que foi morto em intervenção policial após se recusar a soltar uma faca.
O jornalistas do "Charlie Hebdo", jornal cuja redação já sofreu ataque em 2015 após publicarem ofensas à fé islâmica, foram um dos organizadores da homenagem deste sábado. Diversos líderes políticos marcaram presença na manifestação, inclusive membros do partido do presidente Emmanuel Macron.
O presidente também visitou a escola de Paty e classificou oficialmente o ataque como um atentado terrorista islâmico. "Um de nossos compatriotas foi assassinado porque ele ensinava seus alunos sobre liberdade de expressão, liberdade de crer ou de não crer", afirmou Macron.
Pesquisadores recriam em 3D rosto de mulher neandertal de 75 mil anos atrás
Pesquisadores relacionam descobertas na Cidade de Davi a evento bíblico
Após 115 anos, navio que desapareceu com 14 tripulantes é identificado nos EUA
Zoológico da China pinta cães para simular pandas e revolta visitantes
Cresce a cada ano a "porta de entrada para o submundo" na Sibéria
Alexandre Nardoni consegue progressão para o regime aberto e será solto