Teste teria gerado milhares de destroços espaciais perigosos a satélites e astronautas
Isabela Barreiros Publicado em 16/11/2021, às 07h52
A Rússia teria sido responsável por testar uma arma antissatélite na última segunda-feira, 15, conforme foi acusado pelo porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Ned Price.
Ele caracterizou o comportamento como “perigoso e irresponsável”, visto que o teste teria gerado milhares de destroços espaciais que trazem perigos para outros satélites, além de astronautas e cosmonautas de todas as nações que se encontram no espaço.
“O comportamento perigoso e irresponsável põe em risco a sustentabilidade do nosso espaço e demonstra claramente que as declarações russas em oposição a armas espaciais são desonestas e hipócritas”, afirmou.
De acordo com Price, a situação fez com que mais de 1,5 mil fragmentos de destroços espaciais começassem a orbitar a Terra. Ele declarou que isso ameaça “os interesses de todas as nações”.
Críticas contra o teste também vieram pelos britânicos. Segundo as autoridades do Reino Unido, a operação de Moscou demonstra que os russos apresentam um “desrespeito completo pela segurança e sustentabilidade” dos protocolos para operações no espaço.
Como relatou o jornal O Globo, a agência espacial russa Roscosmos informou antes da acusação dos EUA que astronautas que estavam na Estação Espacial Internacional precisaram se proteger de destroços que orbitavam na área.
Pelo Twitter, o cosmonauta Anton Shkaplerov escreveu: "Amigos, está tudo normal conosco! Continuamos a trabalhar de acordo com o programa".
Madeleine McCann: mensagem deixada por amigo de suspeito mudou rumo das investigações
Maldição por trás da abertura da tumba de Tutancâmon é desvendada
‘Está se saindo melhor do que se esperava’, dizem britânicos sobre reinado de Charles III
Espanha: Primeiro-ministro anula prêmio nacional de touradas, tradição no país
Narrador que presenciou acidente de Senna revela bastidores da tragédia: ‘Clima de morte’
Maior rival de Senna, Alain Prost posta homenagem ao piloto que faleceu há 30 anos