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Rússia

Rússia equipara ativismo LGBT+ a organizações extremistas

O Supremo Tribunal da Rússia considerou que o ativismo LGBT+ pode ser equiparado a organizações como a al-Qaeda e o Estado Islâmico

Giovanna Gomes Publicado em 04/12/2023, às 10h00

O Supremo Tribunal da Rússia validou a equiparação do ativismo LGBT+ a organizações extremistas, como a al-Qaeda ou o Estado Islâmico. Agora, pessoas envolvidas no que as autoridades chamaram de "movimento internacional LGBT" estarão sujeitas a longas penas de prisão por incitação à discórdia social e religiosa.

A proibição ocorre meses após o presidente Vladimir Putin ter sancionado uma lei que criminaliza qualquer representação de "relações sexuais não tradicionais" em filmes, programas de TV ou online, bem como em propagandas.

Nesse contexto discriminatório, cirurgias de mudança de sexo e tratamentos hormonais foram proibidos, e pessoas trans estão sendo obrigadas a se divorciar e impedidas de adotar filhos.

Repressão

De acordo com o portal G1, a repressão à comunidade já começou, com batidas policiais em boates, bares e saunas gays de Moscou no fim de semana, indicando a abordagem que as forças de segurança seguirão, legitimadas pela decisão judicial.

Grupos de defesa da comunidade poderão ser forçados à clandestinidade, e símbolos como a bandeira do arco-íris, também serão proibidos. Exibir esses símbolos poderá resultar em até 15 dias de prisão ou quatro anos para reincidentes.

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