Mary W. Jackson em um dos computadores da NASA - Wikimedia Commons
Estados Unidos

Sede da NASA recebe o nome de sua primeira engenheira negra

Em homenagem à cientista, a agência espacial dos Estados Unidos renomeou um de seus prédios como Edifício Mary W. Jackson

Pamela Malva Publicado em 25/06/2020, às 14h30 - Atualizado às 14h39

Em meados de 1951, a NASA conhecia a sua primeira engenheira negra. Hoje, cerca de 62 anos depois, a sede da agência espacial dos Estados Unidos em Washington passa a se chamar Edifício Mary W. Jackson, em homenagem à cientista.

Natural de Virgínia, Mary formou-se em matemática e física pela Universidade de Hampton, em 1942. Apaixonada pelo universo científico, começou a trabalhar no órgão que logo se transformaria na NASA, em 1951.

Uma vez na instituição, a especialista foi convidada a trabalhar em um túnel de pressão supersônica, ao lado de Kazimierz Czarnecki. Assim, tornou-se a primeira engenheira negra da NASA, em pleno contexto segregacionista que se instalava no país, em 1958.

Anos mais tarde, já reconhecida por suas descobertas e seu importante papel na agência espacial, Mary se aposentou, em 1985. Junto de outras personalidades negras da época, a história de Mary foi contada no filme Estrelas além do tempo, de 2016.

Além da homenagem prestada, a NASA já havia dado o nome de Katherine Johnson para um de seus prédios, em 2019. Também retratada no longa, a cientista ficou conhecida por seus cálculos impecáveis e seu impressionante pensamento lógico.

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