Nos Estados Unidos, uma mulher com diabetes sofria com cirrose mesmo sem ingerir bebidas alcoólicas, então os médicos fizeram a surpreendente descoberta
Caio Tortamano Publicado em 27/02/2020, às 14h10
Em um hospital de Pittsburgh, médicos chegaram à uma conclusão inusitada depois que uma mulher que não ingeria bebida alcóolica estava com cirrose (doença associada ao consumo excessivo de álcool).
Seus exames de sangue deram negativo para a presença de etanol, o que não poderia acontecer se a mulher ingerisse, de fato, bebidas alcoólicas. Assim, eles perceberam que a mulher urinava álcool, por conta da colonização de uma cepa de levedura, um fungo presente no processo de fermentação da cerveja.
Sua diabetes mal controlada fazia com que sua urina contivesse açúcar. Com isso, a falta de oxigênio na bexiga da mulher fazia com que a levedura fermentasse esses açucares e os transformasse em etanol e dióxido de carbono.
Essa é a primeira vez que é registrado um fenômeno do tipo, e foi chamado de Síndrome de Autocervejaria. Os sintomas, como se consegue imaginar, são muito parecidos com os da embriaguez: náusea, vômito, sentidos prejudicas, perda de memória e consciência.
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