Segundo reportagem do Wall Street Journal, o empresário teria se relacionado com uma funcionária da empresa durante anos
Pamela Malva Publicado em 18/05/2021, às 13h30 - Atualizado em 19/05/2021, às 13h09
Em meados de 2020, Bill Gates anunciou sua saída do conselho de diretores da Microsoft. Agora, uma reportagem do Wall Street Journal sugere que o desligamento do fundador se deu porque ele teria se relacionado com uma funcionária da empresa.
De acordo com informações repercutidas pela CNN, a revelação foi feita por “pessoas familiarizadas com o assunto”. Nesse sentido, acredita-se que Gates se afastou do conselho depois que os diretores da empresa contrataram um escritório de advocacia para investigar seu relacionamento com a funcionária, que seria uma engenheira.
“Durante a investigação, alguns membros do conselho decidiram que não era mais adequado que Gates ocupasse o cargo de diretor da empresa de software que fundou e liderou por décadas”, noticiou o jornal. Isso porque a funcionária teria escrito uma carta alegando que “teve um relacionamento sexual durante anos com Gates".
Com isso, o fundador da Microsoft “renunciou antes que a investigação fosse concluída”. Em resposta à reportagem, um porta-voz de Gates afirmou que houve "um caso há quase 20 anos que terminou amigavelmente". No entanto, “a decisão de Bill de fazer a transição do conselho não estava de forma alguma relacionada a este assunto”.
“Na verdade, ele manifestou interesse em passar mais tempo em sua filantropia, começando vários anos antes”, finalizou o porta-voz, que ainda citou uma declaração feita por Gates em março de 2020, afirmando que iria se retirar do conselho da empresa.
Segundo a CNN, a reportagem publicada pelo Wall Street Journal surge depois de um polêmico artigo do New York Times. No texto, "pessoas com conhecimento direto" sobre o assunto ouvidas pelo veículo teriam afirmado que Bill Gates tinha "desenvolvido uma reputação de conduta questionável em ambientes relacionados ao trabalho".
Sem citar o nome dos envolvidos no caso, a reportagem ainda afirmou que "em pelo menos algumas ocasiões, Gates perseguiu mulheres que trabalhavam para ele na Microsoft e na Fundação Bill e Melinda Gates". Todas as “alegações de maus-tratos a funcionárias” foram refutadas pelo representante do empresário.
"É extremamente decepcionante que tantas inverdades tenham sido publicadas sobre a causa, as circunstâncias e o cronograma do divórcio de Bill Gates”, lamentou o porta-voz. “Os rumores e especulações em torno da separação de Gates estão se tornando cada vez mais absurdos e é uma pena que pessoas com pouco ou nenhum conhecimento da situação sejam caracterizadas como ‘fontes’.”
Logo no início deste mês, Melinda e Bill Gates anunciaram sua separação. “Depois de muito pensar e trabalhar muito em nosso relacionamento, tomamos a decisão de encerrar nosso casamento", afirmaram eles, em um comunicado oficial.
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