Líder da República, Ramzan Kadyrov, é conhecido por perseguir membros da comunidade LGBTQIA+
Redação Publicado em 07/06/2022, às 19h58
Três pessoas foram assassinadas por policiais da Chêchenia, após vídeo de sexo grupal que viralizou. Os agentes, conhecidos por torturar população LGBTQIA+, teriam se irritado com imagens de dois homens e duas mulheres fazendo sexo.
A informação foi divulgada pela Rádio Free Europe, que relatou que os quatro desapareceram na capital da Chêchenia, Grozny, em abril. Uma das mulheres foi liberada por não ser chechena. A suposição é de que os outros três tenham sido mortos e enterrados em um cemitério na vila de Dyshne-Vedeno. Os moradores do local afirmam que viram três sepulturas novas.
As identidades dos quatro não foram relevadas e nem a nacionalidade da mulher liberada. Eles teriam desaparecido depois da polícia receber a ordem para prendê-las. As informações são do site UOL.
A Chêchenia é uma área controlada por Vladmir Putin e por seu aliado Ramzan Kadyrov, chefe da República Chechena conhecido por torturar membros da comunidade LGBTQIA+.
Líder da Chêchenia desde 2007, Ramzan Kadyrov é acusado de crimes contra a humanidade, como a operação em campos de concentração contra gays. Os agentes acusados de matar os três participantes do vídeo, teriam agido a mando de um esquadrão da morte, do qual Ramzan Kadyrov faria parte. As informações são do site Istoé.
O líder também é acusado de desaparecimentos forçados, tortura e restringir os direitos das mulheres.
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