Segundo a recente descoberta, a misteriosa região é cercada por um campo magnético bem mais fraco do que o esperado
Pamela Malva Publicado em 18/03/2021, às 11h30 - Atualizado às 11h48
Já faz anos que a ciência tenta compreender os mistérios do Triângulo das Bermudas. Através de diversos estudos, então, a NASA fez uma nova descoberta sobre a curiosa região, localizada entre Miami, Bahamas e Porto Rico, segundo a IstoÉ.
De acordo com os cientistas da agência espacial, descobriu-se que, além de inusitado, o Triângulo ainda gera um ponto fraco no campo magnético do planeta entre a América do Sul e o sul do Oceano Atlântico. Tal anomalia teria o tamanho dos Estados Unidos.
Com isso, segundo os pesquisadores, a chamada Anomalia do Atlântico Sul (AAS) cria uma concentração de radiação “mais intensa do que em qualquer outro lugar em órbita”, que acaba atingindo os satélites sempre que eles passam pela região.
Nos primeiros dias que a Estação Espacial Internacional (ISS) entrou em órbita, por exemplo, a AAS acabou bloqueando os computadores de bordo, fazendo com que as agências espaciais responsáveis tivessem de desligar seus sistemas.
Enquanto isso, astronautas narram que, sempre que passam pela zona onde o campo magnético terrestre é mais fraco, acabam vendo estranhas luzes brancas piscantes. O problema, segundo Weijia Quang e Andrew Tangborn, ambos da NASA, contudo, é que a área da AAS está se movendo e se ampliando rapidamente com o tempo.
Sendo assim, de acordo com os cálculos dos cientistas, pode ser que a anomalia aumente cerca de 10% em relação aos últimos registros, feitos em 2019. Por isso, inclusive, os especialistas buscam novas formas de proteger os astronautas que devem passar pela inusitada zona do Triângulo das Bermudas, que segue bastante misteriosa.
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