Juan Carlos I abdicou do seu poder em 2014, em virtude de diversas polêmicas ligando seu nome
Redação Publicado em 06/12/2022, às 13h33
O tribunal de Londres concedeu nesta terça-feira, 6, imunidade ao ex-rei da Espanha, Juan Carlos I, que responde por um caso de assédio sexual.
Conforme repercutido pelo G1, a empreendedora dinamarquesa nascida na Alemanha, Corinna zu Sayn-Wittgenstein-Sayn, abriu o processo contra o ex-monarca, que ficou no poder de 1975 até 2014, o acusando de assédio sexual.
Entretanto, Juan Carlos, que já ficou marcado por outras polêmicas, por exemplo, realizar uma viagem secreta para Botsuana, na África, para caçar elefantes em 2012, ano que o país passava por uma grande crise na economia, foi contra as acusações de Corinna.
A equipe jurídica do ex-soberano de 84 anos, alegou ao Tribunal de Apelação de Londres em novembro, que qualquer suposta condenação de assédio realizada antes da renúncia do ex-rei da Espanha em 2014, tem que ser imunizada.
Porém, os representantes da ex-amante de Juan Carlos são contra a fala dos advogados do ex-monarca, pois eles apontam que os casos de assédio foram em momentos privados e durante a "agenda oculta" do ex-monarca.
A justiça britânica concedeu a imunização — que bloqueia parte do processo — nesta terça-feira, 6. Ainda segundo a fonte, a juíza que está comandando o caso, Ingrid Simler, disse que: "A alegada conduta pré-abdicação está imune à jurisdição dos tribunais deste país".
Além disso, a juíza disse que os supostos casos realizados pelo ex-soberano antes da renúncia foi uma "posição como chefe de Estado"
Foi apenas a posição (de Juan Carlos) como chefe de Estado que lhe permitiu fazer com que o chefe do serviço de segurança do estado agisse da maneira alegada, usando a CNI, quaisquer que fossem seus motivos privados, e por mais abusivos que fossem", declarou Simler.
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