O caso, que foi iniciado há três anos pelo estado de Maryland e pelo Distrito de Columbia, foi reaberto neste mês
Nicoli Raveli Publicado em 16/05/2020, às 10h30
Na última quinta-feira, 14, foi reaberto o processo — que estava paralisado desde o fim de 2019 devido à falta de legitimidade — contra o presidente Donald Trump a mando do estado de Maryland e pelo Distrito e Columbia, que aborda questões sobre seus hotéis de luxo.
Segundo um tribunal federal de Washington D.C., nos Estados Unidos, acredita-se que o presidente tenha lucrado ao hospedar diversas autoridades estrangeiras — e também americanas — em sua propriedade localizada na capital, o Trump International Hotel.
De acordo com os estados que o acusaram, o governante foi corrupto por seu ato e também violou a Constituição. Trump tentou recorrer, mas não obteve sucesso. Assim, 15 juízes votaram pela reabertura do processo.
Na primeira instância, três dúzias de intimações já haviam sido emitidas ao hotel, mas todas foram suspensas devido à pendência da apelação de Trump.
Agora, a decisão de retomar o caso pode resultar na obtenção dos registros da propriedade do governante, tornando possível saber quantos governos, estatuais ou estrangeiros, pagaram por uma estadia ou realização de eventos no local.
“Reconhecemos que o presidente não é um sujeito jurídico comum e lhe devemos grande deferência como chefe do Poder Executivo. Mas o Congresso e a Suprema Corte limitaram severamente nossa capacidade de garantir o alívio extraordinário que o presidente busca”, alegou a juíza Diana Motz.
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