Supostamente levados por combatentes russos, os materiais podem ser mortais caso manipulados incorretamente
Wallacy Ferrari Publicado em 11/04/2022, às 12h15
A agência ucraniana responsável por gerenciar a zona de exclusão de Chernobyl notificou algumas das mudanças notadas após a ocupação de forças russas na extinta central, que hoje abriga laboratórios de pesquisas.
De acordo com o órgão, estima-se que os invasores furtaram pelo menos 133 substâncias, classificadas como altamente radioativas, em comunicado publicado no último domingo, 10.
Devido ao marcante incidente de 1986, conhecido como o maior desastre radioativo já visto na História, a região é altamente contaminada, mesmo com os efeitos do tempo, sendo objeto de estudos químicos de muitos pesquisadores, incluindo do laboratório Ecocentre, onde o material foi levado.
Em tom de alerta, a agência acrescentou que os artefatos, "mesmo em pequenas quantidades, podem ser mortais" se não forem manipulados com a meticulosidade necessária. Não há informações sobre o local onde as amostras foram armazenadas ou sequer confirmação russa sobre a posse dos itens.
Contudo, Kiev já conseguiu trilhar o trajeto feito pelos militares rivais, confirmando que eles atravessaram a famosa “Floresta Vermelha”, conhecida pela radiação em seu bosque, que é de “"10 a 15 vezes superior" aos índices normais, colocando a vida dos combatentes em risco, como apontou o portal UOL.
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