Charles Darwin - Getty Images
Inglaterra

Universidade de Cambridge identifica que dois cadernos de Darwin foram roubados

Os itens haviam sumido há 20 anos, mas a instituição só declarou o roubo nesta terça-feira (24), data que marca o aniversário da primeira publicação do livro A Origem das Espécies

Penélope Coelho Publicado em 24/11/2020, às 12h00

Nesta terça-feira, 24, a Universidade de Cambridge, na Inglaterra classificou o roubo de dois cadernos do biólogo e naturalista Charles Darwin (1809-1882). As informações são do portal de notícias UOL.

De acordo com a publicação, os itens desapareceram da biblioteca da universidade há cerca de 20 anos, contudo, a conclusão foi relatada somente no dia de hoje. Inicialmente, achava-se que os itens estavam fora de lugar na biblioteca do local, que abriga cerca de 10 milhões de obras. 

Um dos cadernos em questão, contém o desenho da árvore da vida, ilustração que se tornou o símbolo da teoria da evolução de Darwin. "Depois de uma busca exaustiva, a mais importante da história da biblioteca, os curadores chegaram à conclusão de que os cadernos, cujo desaparecimento foi relatado pela primeira vez em janeiro de 2001, foram provavelmente roubados", anunciou em nota a instituição.

Agora, os cadernos avaliados em milhões de libras estão na lista de busca da Interpol. Coincidentemente, ou não, o anúncio do roubo foi feito na data que marca o aniversário de 161 anos da primeira publicação da obra A Origem das Espécies, em 24 de novembro de 1859.

Sobre Darwin

Charles Darwin é, até hoje conhecido com o maior nome da biologia. Responsável pela revolucionária Teoria da Evolução das Espécies. Nascido em 1809, na Inglaterra, o pesquisador e naturalista de ciências e da natureza desde muito jovem.

O homem iniciou um curso de medicina aos 16 anos, mas nunca teve gosto pelo ofício e, assim, desistiu de se tornar médico. Depois disso, Darwin conheceu o mundo pelo navio HMS Beagle. 

Seus estudos, mesmo após mais de 100 anos de sua morte, continuam servindo de referências nos mais diversos campos biológicos. O britânico faleceu em 19 de abril de 1882, acredita-se que por um ataque cardíaco, mas, sua morte está envolta em algumas teorias. 

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