“Em todos os anos que tenho feito esta pesquisa na Antártica, nunca vi um local como este”, afirmou especialista
Ingredi Brunato Publicado em 28/09/2020, às 18h30
Um estudo escrito pelo cientista Steven Emslie e publicado na revista científica Geology relata a descoberta de três períodos de ocupação de pinguins Adelie no Cabo Irizar, no Mar de Ross, Antártica, o último aconteceu há 800 anos.
O cientista conta em seu artigo que o local tinha uma grande quantidade de ossos e carcaças de pintinhos tão frescas que ainda possuíam penas, o que a princípio foi um mistério porque 800 anos de decomposição teria uma aparência diferente. “Em todos os anos que tenho feito esta pesquisa na Antártica, nunca vi um local como este”, afirmou o pesquisador, segundo apurado pelo Phys Org.
Contudo, Emslie logo chegou à conclusão que esses vestígios “frescos” teriam sido recém-revelados por conta do degelo provocado pelo aquecimento global, que vêm aumentando a temperatura do Mar de Ross entre 1,5 e 2,0°C todos os anos desde 1980. O Cabo de Irizar estava, portanto, coberto de neve em outras épocas.
“Este recente derretimento de neve revelando vestígios há muito preservados que foram congelados e enterrados até agora é a melhor explicação para a confusão de restos de pinguins de diferentes idades que encontramos lá.”, concluiu Emslie.
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