Vikings: Criador revela interesse em sequência de série original

Grande sucesso de público na Netflix, a série 'Vikings' teve o fim de sua última temporada em 2020, em uma trama que acompanhou Bjorn Lothbrok, primogênito de Ragnar. Porém, em entrevista recente, o criador da série, Michael Hirst, revelou interesse em dar continuidade à produção, parada já há 3 anos.

Segundo a Rolling Stone Brasil, algumas teorias sobre uma possível continuação de 'Vikings' já borbulhavam pelas redes sociais desde o lançamento do spin-off 'Vikings: Valhalla', de 2022.

Ambientada no mesmo universo da série original, esta derivada se passa 100 anos depois da história já conhecida pelos fãs, de forma que não trouxe o retorno de personagens emblemáticos e já amados pelo público.

Mas para a alegria dos fãs, Michael Hirst disse, em uma coletiva de imprensa recente, que já está trabalhando em uma sequência direta dos acontecimentos retratados na série em 2020. Dessa forma, os novos episódios devem contar, ainda, com alguns dos personagens mais amados e já conhecidos até então.

Nós conversamos e continuamos a falar sobre isso. Obviamente, Vikings tem uma base de fãs em todo o mundo que é enorme. Recebo mensagens de lugares como Mongólia de pessoas que assistem à série. Então, eu obviamente adoraria fazer", disse Hirst.

Além disso, ele também afirmou que "não gostaria de fazer isso só por fazer", mas sim criar uma trama que faça sentido dentro daquele universo. "Teria que ser algo com uma história muito forte, muito sólida, com muito significado. Essa seria realmente a única maneira pela qual eu gostaria de retornar à tela com 'Vikings'", pontua.

Lado humano

Ainda durante a entrevista, Hirst disse que imagina que 'Vikings' tenha tantos fãs em todo o mundo pelo fato de a série não abordar os nórdicos como povos bárbaros e completamente violentos, como outras obras fazem, apresentando assim um lado mais humano daquelas figuras. "Se pensarmos apenas em vikings, talvez pensemos em brutalidade, em carnificina, em forças das trevas que roubam propriedades e estupram mulheres."

Mas pesquisei sobre sociedades vikings e descobri que eles poderiam ter suas propriedades, divorciar-se de seus parceiros. E ninguém sabia disso. Ninguém sabia que eles eram muito democráticos, por exemplo. Então eu os analisei como seres humanos, não como emblemas do mal e da destruição. Mas como nós, que somos capazes de amar", encerrou o criador.