Fotografia de William - Divulgação / Arquivo Pessoal
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William Shakespeare, primeiro a ser vacinado contra o novo coronavírus, falece após derrame

William era um senhor de 81 anos que recebeu a Pfizer-BioNTech; sua morte não tem relação com o vírus e muito menos com a vacina

Redação Publicado em 25/05/2021, às 15h43

Na última quinta-feira, 20, faleceu o primeiro homem do mundo a ter sido vacinado contra a covid-19, o britânico William Shakespeare, de 81 anos, conforme repercutido pela BBC. Sua causa de morte foi derrame, sem ser relacionada nem ao vírus nem à vacina. 

O senhor havia sido imunizado em dezembro de 2020 com a Pfizer-BioNTech pouco depois da primeira pessoa do mundo a receber uma vacina contra a Covid-19, que foi a também britânica, Margaret Keenan, de 91 anos, de quem falamos nesta notícia

Em entrevista à BBC, a conselheira do Hospital da Universidade de Coventry, Jayne Innes, onde William teve a oportunidade de ser vacinado, comentou que a melhor maneira de homenageá-lo era imunizando-se também.

Shakespeare, que tinha esposa e dois filhos, trabalhava em uma paróquia. Segundo sua esposa, Joy, que também falou ao veículo, o senhor havia ficado muito feliz de ser um dos primeiros a terem a chance de proteger-se contra o novo coronavírus. 

"William estava muito grato por ter a oportunidade de se tornar uma das primeiras pessoas no mundo a receber a vacina. Era algo de que ele estava muito orgulhoso - ele adorava ver a cobertura da mídia e a diferença positiva que era capaz de fazer na vida de tantas pessoas”, afirmou ela. 

Sobre a Covid-19

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 16,1 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 450 mil no país.  

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.  

De lá pra cá, a doença já infectou 167 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 3,48 milhões de mortes.

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