Ao projetarem um futuro tecnológico com novas comunicações, os pesquisadores pensaram em um cumprimento inusitado
Redação Publicado em 22/08/2021, às 09h00
Impressionados com os avanços da eletricidade, alguns cientistas franceses começaram a especular como seriam as comunicações em um futuro próximo a 1905. Chegaram à conclusão que o mundo estava perto do “aperto de mão elétrico”.
Haveria, acreditavam, um aparelho semelhante ao telefone, no qual, além de se ouvir a voz do interlocutor, seria possível sentir a pressão de um aperto de mão na hora de fechar um negócio. A base para esse contato caloroso seria o rádio, recém descoberto.
Claro que o tal aperto nunca funcionou, mas os franceses começaram a trabalhar em uma máquina semelhante ao antigo fax que atuaria como os aparelhos de transferência de dinheiro. Se no começo do século passado os cientistas superestimaram o valor da cortesia, com certeza ficariam chocados com a transferência de imagens íntimas que circulam pelos smartphones.
Ainda que não se sinta o toque alheio (há alguns dispositivos que insinuam isso, mas não exatamente o de um aperto de mão), fotos e selfies estão aí para mostrar que a proximidade, hoje, carece de distância.
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