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Matérias / Ashley Madison

Ashley Madison: Filho de Joe Biden foi afetado pelo vazamento de dados do ‘site da traição’

Nova série da Netflix expõe a plataforma de encontros para pessoas casadas e mostra detalhes do vazamento de dados; filho do presidente não escapou

Pôster da série sobre o Ashley Madison (esq.) e Hunter e Joe Biden (dir.) - Divulgação / Netflix e Getty Imagens
Pôster da série sobre o Ashley Madison (esq.) e Hunter e Joe Biden (dir.) - Divulgação / Netflix e Getty Imagens

A série documental da Netflix, "Ashley Madison: Sexo, Mentiras e Escândalo", vasculha o escandaloso vazamento de dados de 2015 do site de relacionamentos extraconjugais Ashley Madison.

O site era feito para que pessoas encontrassem novos parceiros, porém, o foco da plataforma eram clientes que já estavam casados, principalmente em relações monogâmicas.

Vale lembrar que, até hoje, o Ashley Madison continua ativo. Por meio de entrevistas com ex-funcionários, vítimas e até mesmo o hacker responsável, a série examina as repercussões devastadoras do incidente, que expôs inúmeros usuários e abalou vidas.

A produção vai além da mera narração do evento, explorando as motivações por trás da busca por relacionamentos extraconjugais online e os impactos sociais e psicológicos da infidelidade. Outro ponto abordado pela série são as vidas das pessoas que tiveram seus dados vazados e como seus relacionamentos foram afetados por essa revelação de informações.

O filho Hunter Biden junto com o pai, Joe Biden - Getty Imagens

Dentre essas pessoas estava uma figura conhecida: Hunter Biden, filho do atual presidente dos EUA, Joe Biden. Mas o que ele disse sobre essa situação? O que foi revelado? Descubra a seguir!

O “site da traição”

Criado em 2001, o Ashley Madison se propunha a ser um porto seguro para pessoas casadas ou em relacionamentos sérios que buscavam encontros discretos. Funcionava de maneira similar a outros sites de relacionamento: os usuários criavam perfis, incluíam fotos e informações sobre si, e podiam navegar pelos perfis de outros membros.

A plataforma oferecia diversas ferramentas para facilitar a comunicação, como mensagens instantâneas, salas de bate-papo e a opção de enviar "piscadas" virtuais para demonstrar interesse.

Para garantir a discrição, o site oferecia medidas de segurança, como a opção de criar perfis com pseudônimos e fotos borradas. Além disso, a empresa prometia nunca revelar a identidade de seus membros, mesmo em caso de ordens judiciais.

Página inicial do site Ashley Madison atualmente (2024) - Reprodução / Ashley Madison

Mas, em 2015, tudo mudou. Um grupo de hackers invadiu o sistema da Ashley Madison e vazou os dados de milhões de usuários, incluindo nomes, endereços, e-mails e até mesmo informações sobre suas fantasias sexuais. Dentre os nomes revelados pelo hacker estava o do filho de Joe Biden, Hunter Biden, que era casado com Kathleen Buhle. Um escândalo como esse com certeza afetaria sua carreira — e de seu pai também.

Filho polêmico

Hunter Biden é o filho mais novo do presidente Joe Biden. Ele, que é executivo e advogado de banco de investimento, também já esteve sob os holofotes por motivos indesejados. No ano anterior ao do vazamento, foi dispensado da Reserva Naval após testar positivo para cocaína.

Segundo o site conservador Breitbart, uma conta registrada em Washington, DC, estava em nome de Robert Biden, embora a data de nascimento estivesse incorreta por 10 anos. O nome completo de Hunter é Robert Hunter Biden. A conta descrevia um "homem comprometido" que aparentemente buscava "qualquer coisa" e foi criada em 2014.

Hunter Biden negou possuir uma conta no Ashley Madison, apesar de um endereço de e-mail correspondente ao seu ter sido encontrado no site hackeado. Ele declarou em nota que não criou a conta mencionada.

Tenho certeza de que a conta em questão não é minha”, disse Biden em um comunicado fornecido à CNN naquele ano. “Esta conta foi claramente criada por outra pessoa sem o meu conhecimento e tomei conhecimento da conta em questão pela primeira vez através da mídia”.
Hunter Biden com seu filho, Beau Biden - Getty Imagens

Mantendo a reputação

No comunicado, Biden mencionou que parou de usar o endereço de e-mail utilizado para criar a conta, pois, acreditava que ele poderia ter sido comprometido. Ele também sugeriu que outras tentativas de prejudicar sua reputação já havia ocorrido, embora não tenha especificado incidentes.

Biden destacou ainda relatos de que o site Ashley Madison não verificava os e-mails usados para criar contas, permitindo que qualquer pessoa se registrasse com um endereço de e-mail, mesmo sem o controlar. "Tenho certeza de que foi isso que aconteceu neste caso", concluiu.

A série que retrata os escândalos do site de relacionamentos mais polêmico até hoje já está disponível na Netflix com 3 episódios. Confira o trailer: