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Desventuras / Alexandre, o Grande

Veja 5 curiosidades sobre a tumba perdida de Alexandre, o Grande

Um dos líderes político-militares mais poderosos da Antiguidade, a localização da tumba de Alexandre, o Grande, ainda é um mistério

Mosaico retratando Alexandre, o Grande - Domínio Público via Wikimedia Commons
Mosaico retratando Alexandre, o Grande - Domínio Público via Wikimedia Commons

Filho do rei macedônio Felipe II, Alexandre III da Macedônia é considerado um dos maiores líderes político-militares do mundo antigo.

O príncipe nasceu em julho de 356 a.C. em Pela, antiga capital do reino grego da Macedônia. Aos 20 anos, após a morte de seu pai — que foi assassinado em uma tentativa de golpe de estado —, ele se tornou rei. E sua carreira, desde então, comprovou-se um completo sucesso, marcando-o para sempre na História.

Em apenas 12 anos, ele conquistou um território extremamente vasto, estendendo-se dos Bálcãs, no sudeste da Europa, até o atual Paquistão; de parte da Ásia ao nordeste da África; da Grécia ao Egito e à Índia. Porém, o tempo foi um empecilho em suas glórias: ele faleceu ainda jovem, aos 32 anos.

Mesmo que sua história tenha acontecido há mais de 2 mil anos, engana-se quem imagina que todos os detalhes da trajetória de Alexandre são conhecidos. Inclusive, um dos maiores mistérios da arqueologia até hoje é o destino da tumba do soberano. Entenda mais sobre a morte e a tumba de Alexandre, o Grande:

1. Morte

Alexandremorreu em junho de 323 a.C., com apenas 32 anos, na Babilônia, nova capital de seu expandido Império Macedônio, onde atualmente é o Iraque. Até mesmo a causa de sua morte é um certo mistério: alguns especulam que ele possa ter sido envenenado, mas há um consenso de que a causa tenha sido febre tifoide ou malária.

'Alexandre o Grande resgatado do Rio Cydnus' / Crédito: Domínio Público via Wikimedia Commons

Com a morte do jovem, o império se dividiu, e as glórias de Alexandre passariam a marcar apenas a História. Os países atuais que compõem a Macedônia Antiga são: Afeganistão, Armênia, Bulgária, Egito, Grécia, Irã, Iraque, Israel, Líbano, Macedônia do Norte, Paquistão, Palestina, Síria e Turquia.


2. Destino do corpo

Uma razão para o colapso do Império Macedônio é que Alexandre não havia nomeado nenhum herdeiro oficial do trono. Nesse contexto, pairou uma grande dúvida sobre onde ele deveria ser enterrado.

Ptolomeu, um general e seu confidente, o levou até Mênfis, no Egito, em 321 a.C., segundo o egiptólogo Chris Naunton no livro 'Em Busca das Tumbas Perdidas do Egito' (em tradução livre do título), de 2018.

Segundo registros históricos, os restos mortais de Alexandre, de fato, foram mantidos em Mênfis antes que fosse construída uma tumba especialmente para ele em Alexandria; mas não se sabe por quanto tempo o seu corpo esteve lá. Em outro período, ao fim do século 3 a.C., uma tumba foi construída em Alexandria, mas não se sabe se ele realmente chegou lá em algum momento.


3. Mistério 

O grande mistério que gira em torno do rei macedônio é não só a localização de seus restos mortais, mas até mesmo daquela que seria sua verdadeira tumba. Conforme a Live Science, estaria em uma região hoje submersa, o "Distrito dos Palácios". Como resultado, seria impossível localizar o sepultamento de Alexandre.

"A tumba agora pode estar debaixo d'água — Estrabão [historiador grego antigo] indica que estava no Distrito dos Palácios, parte que certamente está debaixo d'água agora. Mas pode ter sido mais para o interior —, as fontes não nos permitem ter certeza sobre isso", explicou Chris Naunton à Live Science.


4. Perdida para sempre?

Ainda existe uma chance de que a tumba esteja fora d'água. Porém, as chances de esse mistério arqueológico ser desvendado são pequenas.

"Provavelmente não sobreviveu em grande medida - séculos de destruição natural e provocada pelo homem, e a presença da cidade moderna que agora cobre completamente a antiga, provavelmente garantiu isso", explicou Naunton à Live Science. 


5. Teorias

Várias teorias já tentaram apontar um recinto para o descanso eterno de Alexandre, o Grande. Uma em específico conta que, ao leste de Alexandria, a "tumba de alabastro" abrigou seus restos mortais temporariamente.

Tumba de Alabastro em Alexandria / Crédito: Foto por Roland Unger pelo Wikimedia Commons

Datada do século 3 a.C., a tumba conta com desenhos semelhantes aos que existiam na Macedônia, o que levanta a suspeita natural, contudo, a teoria nunca foi comprovada.

Além dela, Zahi Hawass, ex-ministro egípcio de antiguidades, disse ao Live Science que o túmulo estaria em uma área conhecida hoje como cemitério latino, em El-Shatby, um bairro de Alexandria.