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Notícias / Escravidão

23 paraguaios e um brasileiro são encontrados em situação análoga à escravidão

Homens trabalhavam em fábrica ilegal de cigarros em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro

Redação Publicado em 09/07/2022, às 12h04

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Interior da fábrica de cigarros - Divulgação / RJTV
Interior da fábrica de cigarros - Divulgação / RJTV

A Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou, na tarde de sexta-feira, 8, uma fábrica ilegal de cigarros paraguaios onde 24 pessoas eram mantidas em condições análogas à escravidão. O caso se deu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Entre os trabalhadores estão um brasileiro e vinte e três paraguaios, que foram levados ao local há três meses com a promessa de ganhar 500 reais por mês. Porém, como apontaram as autoridades, algumas das vítimas alegam não terem recebido qualquer salário desde então.

De acordo com informações do G1, participaram da ação policiais do Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DCOC) e da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD). A operação também contou com a presença de auditores-fiscais do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho no Rio de Janeiro.

O que dizem as investigações

As equipes de investigação apontam que, ao chegarem no Brasil, os homens eram levados para a fábrica, de onde eram proibidos de sair. Eles trabalhavam todos os dias, sem tirar folgas.

Segundo o portal de notícias, os 24 indivíduos prestarão depoimento no DCOC e, em seguida, serão encaminhados para a Polícia Federal. Eles deverão explicar o motivo de estarem na fábrica. Já o local permanecerá interditado enquanto ocorrerem as investigações.