Os acampamentos no Catar ainda estão em construção e tem um ventilador por acomodação
Redação Publicado em 23/11/2022, às 19h12
Um japonês, que decidiu ficar hospedado em um acampamento no Catar para acompanhar a Copa, revelou que mesmo com um alto custo de R$ 1.070 por noite, o local é bastante quente, o que o torna desagradável.
"Ainda está em construção, durante o dia é meio que o inferno lá dentro. É o deserto, é muito quente", disse Shogo Nakashima, como informado pelo g1.
Shogo Nakashima ficará hospedado no local por mais duas semanas: "Não consigo mudar minha acomodação agora, então tenho que aceitar e esperar pela partida do Japão", disse.
Ele está no Qetaifan Island Fan Village, uma das vilas de torcedores, localizada no norte de Doha. O japonês foi uma das primeiras pessoas a chegar no local. Como repercutido pelo g1, o local é diferente do esperado para muitos que lá estão acomodados.
Há, até mesmo, obras com construções em andamento em algumas áreas do local, podendo ser vistos guindastes. O local é composto por 1,8 mil tendas feitas de plástico que podem acomodar até duas pessoas. Cada uma dessas tendas têm duas camas de solteiro e uma mesinha de cabeceira com abajur.
Esses locais ficam sobre areia e cascalho, o que faz com que o tapete que forra o chão, fique irregular em alguns pontos. Na acomodação, os hóspedes têm disponível apenas um único ventilador.
Além disso, as pessoas se queixam do fato de não haver água potável no local, como noticiado pela BBC Sport. Como compartilhado por Djamal, viajante de Paris, ao g1, ele pensou estar indo a um hotel.
"Para mim, não é uma boa experiência. Não tem sabonete para tomar banho, nem escova de dente, nem pasta de dente", contou.
Ele deixou o local cerca de 24 horas depois de chegar lá, mesmo tendo pago cerca de 2,7 mil euros por uma estadia de três semanas na vila dos torcedores.
O beach club fan park, que próxima a vila dos torcedores, sendo necessária apenas uma curta caminhada, terá um telão que exibirá as partidas e permitirá a venda de bebidas alcoólicas.
O problema é que o local também não está totalmente concluído, ao que tudo indica. Pelo local, há pilhas de material de construção espalhadas e sons de veículos em movimento e ruídos metálicos quando as estruturas são erguidas.
