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Notícias / Alemanha

Alemanha desiste de abrir túnel da Primeira Guerra com centenas de corpos de soldados

O túnel chama atenção de entusiastas há anos pela história por trás da intoxicação que sufocou fatalmente mais de 200 homens

Wallacy Ferrari

por Wallacy Ferrari

wferrari@caras.com.br

Publicado em 11/02/2023, às 10h40

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Cena de velório registrado na Primeira Guerra Mundial - Getty Images
Cena de velório registrado na Primeira Guerra Mundial - Getty Images

O governo alemão anunciou, através da Volsbund, comissão de túmulos de guerra do país, que não irá intervir no mudeu Caverne du Dragon, no nordeste da França, onde há um túnel com mais de 200 soldados alemães enterrados vivos durante a Primeira Guerra Mundial. O próprio governo francês reconheceu a atrocidade e cooperava com a Alemanha para a recuperação e identificação dos corpos após a descoberta.

Contudo, um porta-voz da Volksbund afirmou à CNN que os esforços para ao menos alcançar os restos mortais nos dois últimos anos "se mostraram muito difíceis" após seguidas tentativas. De acordo com ele, o túnel é "muito profundo e muito longo", além de ser localizado em uma reserva natural.

Contudo, um memorial de guerra será instalado no local, agora declarado como um cemitério, e receberá a proteção do Estado para evitar que curiosos e entusiastas invadam o local para tentar coletar algum artefato da Primeira Guerra Mundial ou até mesmo restos mortais.

Registro de guerra

A morte dos soldados é atribuída a um ataque datado de 4 de maio de 1917, onde os alemães foram massivamente vitimados após soldados franceses explodirem a munição armazenada no forte alemão, liberando um gás tóxico responsável por sufocar fatalmente mais de 200 homens.

Após isso, eles acabaram sendo enterrados para acobertar o ato e, dado o conhecimento do fato por historiadores e biógrafos da Primeira Guerra Mundial, inúmeras tentativas desde então tentam encontrar o túnel onde os corpos estariam, sem sucesso.