Os acampamentos se formaram em frente a quartéis por todo o Brasil desde a derrota de Bolsonaro nas eleições presidenciais
Redação Publicado em 02/01/2023, às 13h00
Após a cerimônia de posse de Lula, realizada no último domingo, 1, acampamentos bolsonaristas montados em frente a quartéis começaram a se desmontar. Ao todo, os acampamentos já duravam havia cerca de 60 dias, tendo se iniciado com a vitória do petista nas eleições presidenciais, no final de outubro.
Na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, por exemplo, um grupo que se concentrava em frente ao quartel do Exército da cidade, a Companhia de Comando da 4ª Brigada Infantaria Leve, na Rua Mariano Procópio, desmontou suas barracas. Além disso, os manifestantes tiraram o banheiro químico colocado para seu uso e descartaram outros materiais na manhã desta segunda-feira, 2.
O g1 mostrou, na última sexta-feira, 30, que um grupo de manifestantes continuou no local mesmo após o embarque do então presidente Jair Bolsonaro em um voo em direção aos Estados Unidos. As manifestações, por sua vez, se iniciaram com declarações de bolsonaristas que não acreditavam no resultado das urnas, que apontavam a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva.
Além do mais, durante as manifestações, pedidos eram feitos abertamente apoiando uma intervenção militar no Brasil, com um golpe de estado, o que, no entanto, contraria a própria Constituição do Brasil.
Além do caso mencionado em Juiz de Fora, acampamentos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro foram montados em outras regiões do país, em frente a quartéis-generais do Exército de diversas cidades.
Entre os pedidos que os manifestantes reivindicavam, havia alguns que iam diretamente de frente com a Constituição brasileira, como a intervenção militar e a reversão no resultado das eleições, de acordo com informações do g1.
