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Notícias / Geoglifos

Arqueólogos descobrem novos geoglifos em Nazca, no Peru

Os pesquisadores da Universidade de Yamagata, no Japão, descobriram 168 novos geoglifos no solo peruano

Redação Publicado em 13/12/2022, às 16h51

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Um dos geoglifos encontrados em Nazca pela equipe da Universidade de Yamagata - Divulgação/Universidade Yamagata
Um dos geoglifos encontrados em Nazca pela equipe da Universidade de Yamagata - Divulgação/Universidade Yamagata

Nesta terça-feira, 13, arqueólogos da Universidade de Yamagata, no Japão, descobriram 168 novos geoglifos, grandes figuras escavadas no solo que representam formas geométricas, datados de 100 a.C. a 300 d.C., na cidade de Nazca, no Peru. A equipe foi liderada pelo professor e pesquisador da universidade, Masato Sakai, em colaboração com o pesquisador peruano Jorge Olano

De acordo com informações publicadas pela revista Galileu, na nova descoberta, os arqueólogos encontraram figuras de humanos, orcas, cobras, felinos, pássaros e camelos. 

Uma figura de um ser humano é um de geoglifos descobertos. Foto: Divulgação/UniversidadeYamagata
Uma figura de um ser humano é um de geoglifos descobertos. Foto: Divulgação/UniversidadeYamagata

Além disso, em comunicado divulgado pela universidade, as imagens foram criadas a partir da remoção das pedras do solo e não é a primeira vez que geoglifos são encontrados na região. Em 2014 e 2015, 41 outras figuras foram reveladas no local. 

Estudos 

O grupo de especialistas japoneses analisaram imagens de satélite de alta resolução e fotos capturadas de drones de apoio, a fim de identificarem as linhas construídas. Com os dados obtidos, foi possível registrar as novas figuras. 

Nos estudos atuais, acredita-se que existam dois tipos de geoglifos: o linear, que tendem a ser maiores e mais recentes, e os de relevo, sendo estruturas mais complexas e menores. Para os cientistas, os propósitos das figuras seriam a utilização para rituais ou pontos de referência para viajantes. 

Proteção 

Devido ao alto número de descobertas históricas no local, a Universidade Yamagata criou o Instituto de Nazca, juntamente com o Ministério da Cultura do Peru, que estabelece um acordo de compromisso com a conservação e pesquisa científica dos geoglifos. 

Em nota, os pesquisadores declararam:

Além de estudarmos os geoglifos, um patrimônio mundial, buscamos promover atividades para protegê-los. Esta equipe de pesquisa recebeu uma autorização oficial do Ministério da Cultura do Peru para realizar pesquisas arqueológicas no Pampa Nasca".

O Ministério da Cultura ressaltou, em comunicado, que as formas "transformaram um extenso território estéril em uma paisagem cultural com alta conotação simbólica, ritual e social".