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Notícias / Mensa

Artista brasileiro entra para organização de pessoas superdotadas

Novo membro da Mensa, Cícero Moraes é designer gráfico que revelou o rosto de um dos primeiros habitantes do Brasil

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 28/02/2023, às 18h26 - Atualizado às 18h27

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O designer gráfico Cícero Moraes - Divulgação / Cícero Moraes
O designer gráfico Cícero Moraes - Divulgação / Cícero Moraes

Um especialista em computação gráfica que vive em Sinop, no norte do Mato Grosso, é o mais novo membro do “clube internacional de gênios” Mensa.

Cícero Moraes, quem tem 39 anos de idade, já produziu trabalhos importantes como a reconstrução do casco de um jabuti que havia perdido a proteção em um incêndio no ano de 2015. Foi esse mesmo projeto que o levou ao Guinness Book em 2022, uma vez que se tratou da primeira prótese do tipo desenvolvida a partir de uma impressora 3D.

O profissional também ganhou destaque recentemente ao revelar o rosto de Zuzu, uma das primeiras pessoas a ter vivido no território brasileiro.

Descoberta da superdotação

De acordo com informações do portal de notícias G1, foi em meio à crise da meia-idade que o designer gráfico descobriu ser superdotado. Bastante inquieto, Cícero desenvolveu crises de ansiedade e passou a buscar por autoconhecimento.

“Entrei de cabeça na leitura de materiais que revelassem o que estava acontecendo comigo. Eu imaginava que fazia parte do espectro autista ou algo parecido, pois desenvolvi comportamentos de aversão a pessoas e ambientes poluídos, hiperfoco, sensibilidade à luz, aversão a alguns sons, mapeava com facilidade o humor de quem estava próximo, a fome me deixava irritado e não tolerava injustiça”, disse ele ao G1.

Ao final de meses de estudo e, com o auxílio de um psicólogo e avaliação de uma neuropsicóloga, ele recebeu o laudo de que era uma pessoa com altas habilidades ou superdotação (AH/SD).

“Nunca achei que poderia ser. Fiquei emocionado e aliviado, foi como tirar um peso das costas. O mais agradável de toda essa experiência é que parece que eu fiz as pazes comigo mesmo, passei a me entender melhor, a respeitar os limites, as características, a saber descansar ao passo que ganhei mais coragem para exercer atividades que outrora me cansavam bastante”, explicou Moraes.