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Notícias / Árvore mais antiga

Árvore encontrada no Chile deve ser certificada como a mais antiga do mundo

Com 28 metros de altura e um diâmetro de quatro metros, o espécime supera em idade o pinheiro Matusalém, até então considerado a árvore mais antiga

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 06/12/2023, às 09h10 - Atualizado em 12/12/2023, às 18h25

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'Bisavô', a árvore mais antiga do mundo, encontrada no Chile - Divulgação
'Bisavô', a árvore mais antiga do mundo, encontrada no Chile - Divulgação

Uma árvore com milhares de anos, da espécie larício gigante, está prestes a ser reconhecida oficialmente como a mais antiga do planeta. Situada em uma floresta no sul do Chile, ela sobreviveu a incêndios e à exploração madeireira que devastaram sua espécie.

Famosa como "Bisavô", esta árvore de mais de 5 mil anos possui 28 metros de altura e um diâmetro de quatro metros. Anteriormente, a árvore reconhecida como a mais antiga do mundo era o pinheiro Matusalém nos Estados Unidos, que tem 4.850 anos.

"Ele é um sobrevivente. Não há outro que teve a oportunidade de viver tanto", explicou Antonio Lara, pesquisador da Universidade Austral e do Centro de Ciências do Clima e da Resiliência do Chile, de acordo com o portal O Globo.

Uma sobrevivente

Localizada à beira de um barranco na região de Los Ríos, a 800 km ao sul de Santiago, o "Bisavô" escapou dos riscos do fogo e da superexploração que afetou a espécie Fitzroya cupressoides, endêmica do sul do continente americano. Durante séculos, sua madeira extraordinariamente resistente foi amplamente utilizada na construção de casas e barcos.

A fonte enfatiza que, nos últimos anos, a notoriedade da "árvore mais antiga do mundo" atraiu turistas interessados em capturar sua imagem. Sua fama se tornou tamanha que levou a Corporação Florestal Nacional a intensificar a vigilância no local, aumentando o número de guardas florestais e restringindo as visitas para protegê-la.

"Se estas árvores desaparecerem, uma chave importante sobre como a vida se adapta às mudanças no planeta desaparece com elas”, declarou Jonathan Barichivich, neto do guarda florestal Aníbal Henríquez, quem descobriu o larício no ano de 1972, durante uma patrulha.