Em 2018, Robert Bowers abriu fogo contra os judeus reunidos no interior de uma sinagoga; entenda!
Redação Publicado em 02/08/2023, às 16h56
Robert Bowers, o homem que cometeu o pior massacre contra judeus da história dos Estados Unidos, foi condenado à morte nesta quarta-feira, 2.
Em 2018, o criminoso, armado com uma AR-15, invadiu uma sinagoga (que é um local de culto judaico) chamada Árvore da Vida e abriu fogo contra os fiéis reunidos ali dentro, tirando as vidas de onze pessoas.
Anteriormente à chacina, vale destacar ainda que Bowers havia realizado uma série de postagens antissemitas em suas redes sociais. Sua sentença de morte foi escolhida por unanimidade pelo júri que participou de seu julgamento, conforme divulgado pelo The Guardian.
Também segundo o veículo, as famílias das vítimas assassinadas durante o ataque se dividiram em relação às suas opiniões relativas à pena recebida pelo autor do crime. Enquanto alguns acharam a sentença de morte justa, outros expressaram preferir a pena perpétua.
Muitos de nossos membros preferem que o atirador passe o resto de sua vida na prisão, nos questionamos se devemos buscar vingança contra ele ou se sua morte 'compensaria' as vidas perdidas", relataram, por exemplo, os presidentes da congregação New Light.
Os familiares de Rose Mallinger, por outro lado, que é uma senhora de 97 anos morta durante o massacre, expressou um posicionamento diferente:
"Retornar uma sentença de morte não é uma decisão fácil, mas devemos responsabilizar aqueles que desejam cometer atos tão terríveis de antissemitismo, ódio e violência”, afirmaram eles em um comunicado divulgado pelo The Guardian.
