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Notícias / Brasil

Caso Henry Borel: Monique continuará isolada após quarentena por recusa de detentas

A mãe do garoto deve cumprir 14 dias da prisão sozinha por protocolos sanitários, mas não é querida pela população carcerária

Redação Publicado em 10/04/2021, às 09h03

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Momento da prisão de Monique Medeiros - Divulgação/Vídeo/Rede Globo
Momento da prisão de Monique Medeiros - Divulgação/Vídeo/Rede Globo

A mãe do garoto Henry, Monique Medeiros, deverá permanecer em uma cela solitária, mesmo após concluir a quarentena de 14 dias em isolamento por protocolos de segurança contra a covid-19; de acordo com o portal G1, a recepção da suspeita não agrada internas do presídio feminino.

O veículo registra que detentas do Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, não costumam receber com aceitação recém-chegadas envolvidas com crimes relacionados a crianças — principalmente os próprios filhos, que muitas delas não podem ver com frequência em decorrência da carceragem.

Com isso, Monique deve se manter em uma cela de apenas seis metros quadrados — 1,5m de largura por 4m de comprimento contendo apenas um chuveiro com mureta, uma privada, uma pia e uma beliche com dois colchonetes, onde há um espaço para armazenar produtos de higiene pessoal.

Jairinho cumpre a prisão preventiva em Bangu 8, coincidentemente onde políticos cariocas cumprem mandatos por corrupção. O vereador também passará pelo isolamento de 14 dias por segurança sanitária. O casal nega o crime e devem ser indiciados por homicídio duplamente qualificado e tortura pela Polícia Civil.

Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que orientado pela desconfiança dos médicos, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.