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Notícias / Arqueologia

Centenas de artefatos são recuperados de naufrágio da dinastia Ming, na China

Itens de porcelana, moedas e peças de cerâmica ornamentada foram recuperadas de dois naufrágios centenários no Mar da China Meridional

Alguns artefatos recuperados de naufrágios na China - Divulgação/Xinhua/NCHA
Alguns artefatos recuperados de naufrágios na China - Divulgação/Xinhua/NCHA

Pesquisadores chineses descobriram, em outubro de 2011, a menos de 1,5 km da costa de Sanya, uma cidade na ilha chinesa de Hainan, dois antigos naufrágios centenários, datados da dinastia Ming (entre 1368 e 1644). Recentemente, mais de 900 artefatos foram recuperados das embarcações.

Segundo comunicado do governo chinês, os naufrágios foram encontrados a cerca de 1.500 metros de profundidade, em uma área de fronteira, com a China ao norte, o Vietnã ao oeste e as Filipinas a leste. Eles são separados por apenas 22 quilômetros de distância, conforme o South Chine Morning Post (SCMP).

Ao longo do ano passado, os pesquisadores se dedicaram a mapear e escavar os locais com um submersível de águas profundas. Agora, um ano depois, mais de 900 artefatos foram recuperados dos naufrágios, entre eles peças de porcelana, cerâmicas e moedas de cobre.

Os destroços estão relativamente bem preservados e um grande número de relíquias foi descoberto", segundo Yan Yalin, diretor do departamento de arqueologia da Administração do Patrimônio Cultural Nacional da China (NCHA), em entrevista coletiva realizada em 2023, conforme repercute o Live Science.

Cargas

Em um dos naufrágios, os pesquisadores encontraram peças de porcelana e cerâmica, junto a várias moedas de cobre. Essa carga, por sua vez, era originária da região de Jingdezhen, conhecida antigamente como a capital da porcelana da China, segundo o SCMP.

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Alguns dos itens recuperados - Divulgação/Xinhua/NCHA

Já no local do segundo naufrágio, foram encontrados 38 artefatos, incluindo objetos de madeira, porcelana e cerâmica, alguns turbantes em forma de espiral e inclusive chifres de veado.

Para os pesquisadores chineses, a descoberta dos naufrágios e a recuperação de suas cargas revela mais sobre a "importância dos intercâmbios comerciais e culturais ao longo da antiga Rota Marítima da Seda", segundo o vice-chefe da NCHA, Guan Qiang, no comunicado.