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Notícias / Naufrágio

Na China, são encontrados dois naufrágios de 500 anos que dão pistas sobre Rota da Seda

Os naufrágios foram encontrados com madeira empilhada e cheios de porcelana datada da Dinastia Ming

Redação Publicado em 24/05/2023, às 13h59

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Itens de porcelana encontrados em naufrágios - Reprodução / Academia Chinesa de Ciências
Itens de porcelana encontrados em naufrágios - Reprodução / Academia Chinesa de Ciências

No fundo do Mar da China Meridional, dois naufrágios de cerca de 500 anos datados do período entre 1368 e 1644 — pertencente à Dinastia Ming— foram encontrados a 1,5 mil metros de profundidade.

A descoberta foi anunciada no último domingo, 21, pela Administração Nacional Cultural do Patrimônio Chinês, com o órgão afirmando ainda que tais embarcações oferecem pistas curiosas sobre as trajetórias comerciais marítimas da Rota da Seda.

Os itens foram descobertos em outubro de 2022 pela equipe de pesquisadores do Instituto de Ciência e Engenharia do Mar Profundo e da Academia Chinesa de Ciências. Os barcos, que foram nomeados de naufrágios nº1 e nº 2, se encontravam em uma encosta continental. Em seu interior, havia muita madeira empilhada e porcelana.

Segundo repercutiu a Galileu, o achado marca a primeira vez que o país descobriu um naufrágio antigo de grande escala. De acordo com uma investigação preliminar, as relíquias do naufrágio n°1 estavam espalhados em uma área de 10 mil m², como informado pelo diretor do departamento de arqueologia da Administração Nacional Cultural do Patrimônio, Yan Yalin.

Materiais em abundância

Algumas das partes do barco acumulam uma camada de 3 metros de espessura somente de relíquias. As porcelanas teriam aparentemente vindo de Jingdezhen, na província de Jiangxi, e Longquan Kiln, que eram centros de fabricação de itens com esse material na China antiga.

A fim de garantir a preservação das relíquias, a localização exata dos dois naufrágios não foi divulgada. Contudo, para facilitar pesquisas futuras, um marcador de metal foi colocado no naufrágio nº 1 no último sábado, 20.

Ainda segundo a Galileu, Yalin reforça que “as descobertas são evidências importantes da antiga Rota da Seda Marítima e são estudos relevantes para a história do comércio, navegação e porcelana chinesa no exterior".