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Notícias / Colômbia

Colômbia e Venezuela retomam relações diplomáticas depois de 3 anos

A relação entre os países estremeceu quando o presidente da Colômbia foi atacado por Maduro

Redação Publicado em 31/08/2022, às 15h08

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Félix Plasencia e Armando Benedetti durante evento que selou a união dos países - Divulgação / Youtube
Félix Plasencia e Armando Benedetti durante evento que selou a união dos países - Divulgação / Youtube

A Venezuela e a Colômbia retomaram suas relações diplomáticas depois de 3 anos de ruptura. Nesta semana, eles selaram essa “união” com a apresentação das credenciais dos novos embaixadores aos governos de Caracas e Bogotá.

Félix Plasencia vai ser o responsável pela embaixada venezuelana e Armando Benedetti será o representante colombiano. A missão de ambos é reabrir as sedes diplomáticas e torná-las funcionais novamente. Além disso, eles irão reabrir apresentações em cidades que se situam próximas às fronteiras dos dois países.

Após entregar a documentação ao presidenteNicolás Maduro, Benedetti disse: "Nós conversamos sobre a urgência de restabelecer os laços de amizade que nunca deveriam ter sido rompidos”.

Em 22 de junho a reaproximação entre Bogotá e Caracas teve início, exatamente 3 dias após Gustavo Petro ganhar as eleições e ser eleito o novo presidente da Colômbia. Naquele dia, Maduro e Petro conversaram por telefone e tiveram a ideia de reestabelecer a normalidade.

Início dos trabalhos

Os ministros das Relações Exteriores, o venezuelanoCarlos Faría e o colombiano Alvaro Levya Durán, se reuniram no estado fronteiriço de Táchira, em 28 de julho, e manifestaram o desejo de cooperação dos dois “países-irmãos”.

Uma agenda de trabalho mútua foi definida desde então, incluindo a cobertura comercial progressiva nos mais de 2,2 mil quilômetros de fronteiras e planos de segurança e de paz. Os dois governos anunciaram, em 11 de agosto, os nomes de Benedetti e de Plasencia para serem os novos embaixadores.

Em fevereiro de 2019, os dois países romperam as relações diplomáticas por ordem de Maduro, que acusou o então presidente colombianoIván Duque de incentivar diversos planos que ocasionassem em sua queda do poder, segundo o Uol.