Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Vladimir Herzog

Condenação do Estado brasileiro por corte internacional começa a ser cumprida com 5 anos de atraso

Sentença foi anunciada em 2018, mas foi só recentemente que o governo deu seguimento ao que foi exigido

Redação Publicado em 03/10/2023, às 09h27

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Vladimir Herzog, jornalista morto na ditadura militar - Divulgação / Instituto Vladimir Herzog
Vladimir Herzog, jornalista morto na ditadura militar - Divulgação / Instituto Vladimir Herzog

Em 2018, a Corte Interamericana de Direitos Humanos declarou que o Estado Brasileiro era culpado pela falta de investigação a respeito da morte do jornalistaVladimir Herzog, que foi torturado e assassinado durante a ditadura militar. Por conta dessa conduta errônea, os culpados pelo assassinato da figura nunca foram responsabilizados perante a lei por suas ações criminosos. 

Recentemente, após a condenação ser ignorada por cinco anos (durante o último ano do governo Temer e todo o mandato de Bolsonaro), o governo do Brasil finalmente deu seguimento ao que foi exigido pela Corte. 

Segundo repercutiu o UOL, a decisão feita pelo órgão internacional foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 3, para que esteja disponível na íntegra aos cidadãos do país. 

Além disso, as autoridades anunciaram que irão indenizar os quatro familiares de Vladimir Herzog (Zora, Clarice, André e Ivo). Cada um receberá mais de 200 mil reais como compensação financeira por sua perda e pela negligência da justiça brasileira em buscar esclarecer os eventos da morte do jornalista. 

O que falta? 

O governo brasileiro, no entanto, ainda não cumpriu tudo que a Corte Interamericana de Direitos Humanos pediu, ainda de acordo com o veículo. Resta realizar a investigação do assassinato de fato, com os culpados sendo devidamente responsabilizados. 

Outro detalhe importante é que as Forças Armadas nacionais foram solicitadas a realizar um ato público pedindo perdão pelo que foi feito com Herzog — o que também está pendente.