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Notícias / Coreia do Sul

Coreia do Sul: Dois policiais são condenados por esmagamento de Halloween em 2022

No dia 30 de outubro de 2022, celebração de Halloween em Seul, capital da Coreia do Sul, acarretou tragédia em que quase 160 pessoas morreram esmagadas

Éric Moreira Publicado em 14/02/2024, às 09h53

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Fotografia tirada no Haloween de 2022 em Seul - Getty Images
Fotografia tirada no Haloween de 2022 em Seul - Getty Images

Nesta semana, um tribunal sul-coreano condenou dois ex-policiais seniores por destruir evidências relacionadas ao terrível incidente do Halloween de 2022 em Seul, no qual quase 160 pessoas morreram esmagadas. Esta foi uma das primeiras celebrações pós-pandemia do país, e o que era uma noite de grande celebração se tornou uma das tragédias mais lembradas do país dos últimos anos.

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Conforme repercutido pelo The Guardian, foi descoberto que os dois ex-policiais presos — Park Sung-min, ex-oficial sênior de inteligência da agência de polícia metropolitana de Seul, e Kim Jin-ho, ex-oficial de inteligência da delegacia de polícia de Yongsan — ordenaram, logo após o desastre, a exclusão de quatro relatórios internos da polícia que apontavam preocupações de segurança devido a uma possível superlotação da área.

Os réus deveriam ter cooperado ativamente com a investigação, preservando os dados existentes, mas, pelo contrário, apagaram ou destruíram arbitrariamente relatórios internos escritos antes do acidente e destruíram provas", alegou o tribunal.

Também foi dito que "punições severas" eram inevitáveis, pois os homens "dificultaram a determinação da verdade substancial ao minimizar e ocultar a responsabilidade da polícia". Park Sung-min foi condenado a um ano e meio de prisão, enquanto Kim Jin-ho a apenas um ano.

Outros responsáveis?

Park e Kim, acrescenta o Guardian, são os primeiros condenados pelo desastre do Halloween de 2022. Antes disso, em janeiro, o então chefe da agência policial metropolitana, Kim Kwang-ho, foi acusado de negligência profissional, e outros funcionários de nível distrital foram processados, mas nenhum membro de alto escalão ou do governo se demitiu, foi processado ou preso.