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Notícias / Oppenheimer

Descubra por que 'Oppenheimer' não retratou as explosões em Hiroshima e Nagasaki

Em entrevista, o diretor do filme, Christopher Nolan, explicou a decisão de não retratar os ataques aéreos em seu filme

Redação Publicado em 11/11/2023, às 09h01 - Atualizado em 30/01/2024, às 09h50

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Imagem de divulgação do filme Oppenheimer - Divulgação/Universal Pictures
Imagem de divulgação do filme Oppenheimer - Divulgação/Universal Pictures

Em 2023, um dos maiores sucessos do cinema mundial foi o filme ‘Oppenheimer’, um drama que relata o processo de elaboração das primeiras bombas atômicas em território estadunidense. Apesar de seu tema central, a produção não mostrou explicitamente os bombardeios que assolaram Hiroshima e Nagasaki. 

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Em uma entrevista concedida à Variety, Christopher Nolan, explicou sua decisão de não mostrar a destruição causada nas cidades japonesas. Segundo o diretor, o filme gira em torno das experiências do físico e criador de armas, Julius Robert Oppenheimer, tido como principal ponto de referência no longa-metragem. 

O filme apresenta a experiência de Oppenheimer subjetivamente. Sempre foi minha intenção manter essa premissa rigorosamente. Oppenheimer ouviu falar do atentado ao mesmo tempo que o resto do mundo. Eu queria mostrar alguém que começa a compreender de forma mais clara as consequências não intencionais de suas ações. Tratava-se tanto do que não mostrei quanto do que apareceu", disse Nolan à Variety.

Catástrofe histórica

Os ataques aéreos em Hiroshima e Nagasaki ocorreram em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente, quando os Estados Unidos detonaram bombas nucleares sobre as cidades japonesas. Esse episódio histórico assinala a primeira e única vez, até hoje, em que armas nucleares foram utilizadas em conflitos armados, direcionadas contra civis.

Conforme repercutido pelo portal Jovem Nerd, aproximadamente 70 mil pessoas morreram em Hiroshima no momento do bombardeio. Em Nagasaki, o número de óbitos instantâneos varia entre 35 mil e 40 mil.

Ao longo das décadas, outras 100 mil pessoas morreram, vítimas de envenenamento radioativo, queimaduras e outras sequelas a longo prazo, em razão do ataque aéreo.