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Notícias / Estados Unidos

Outro desfile da independência dos EUA foi marcado por tiroteio

Episódio ocorrido na Pensilvânia, que foi gravado por diversos internautas, acabou em caos e pânico após disparos

Redação Publicado em 05/07/2022, às 16h28

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Trechos de vídeos mostrando pessoas correndo do barulho de tiros - Divulgação/ Twitter/ Arquivo Pessoal
Trechos de vídeos mostrando pessoas correndo do barulho de tiros - Divulgação/ Twitter/ Arquivo Pessoal

O dia 4 de julho, que caiu na última segunda-feira, é uma data de grande importância nos Estados Unidos, uma vez que foi neste dia, em 1776, que o país se tornou autônomo da Inglaterra, nação que o colonizou. 

O Dia da Independência norte-americana é celebrado com desfiles e shows de fogos de artifício. O período festivo, contudo, foi perturbado por tiroteios em mais de um estado norte-americano diferente. 

Em Illinois, por exemplo, seis pessoas foram mortas e 24 feridas por um atirador escondido em um telhado, conforme já noticiado por uma nota do Aventuras na História que pode ser conferida neste link.

Já na cidade de Filadélfia, localizada no estado da Pensilvânia, dois policiais acabaram sendo baleados. Nesta ocasião, felizmente, não houve fatalidades, porém o desenrolar de um outro episódio de violência armada no mesmo dia levaram algumas regiões do país a cancelarem os desfiles que haviam planejado devido a preocupações de segurança. 

Veja abaixo alguns vídeos que registraram o ocorrido: 

Consequências 

O primeiro oficial ferido na Filadélfia tinha 36 anos e foi atingido de raspão por um tiro na testa. De acordo com informações da ABC, o chapéu do primeiro policial foi capaz de amortecer o impacto da bala. O segundo, um membro de 44 anos do esquadrão antibombas, recebeu um disparo no ombro direito.

Ambos foram imediatamente socorridos e já haviam recebido alta do hospital que os atendera no horário de publicação desta notícia. 

O responsável pelo crime, por sua vez, ainda não havia sido localizado.

Contexto político

Vale mencionar que esses novos eventos envolvendo atiradores norte-americanos dão ainda mais força ao debate a respeito do porte de armas para civis nos Estados Unidos, uma questão que virou alvo de atenção pública após o massacre ocorrido em uma escola primária do Texas no último mês de maio. 

Assim, em um comunicado a respeito do ocorrido, o prefeito da Filadélfia, Jim Kenney, que é membro do Partido Democrata, fez declarações firmes sobre o tópico: 

"O show estava lindo, mas moramos nos Estados Unidos e temos a Segunda Emenda, e temos a Suprema Corte dos Estados Unidos dizendo a todos que podem carregar uma arma quando quiserem", afirmou, referindo-se ao trecho da constituição que garante a liberdade de posse do objeto letal para a população norte-americana. 

Se eu tivesse a capacidade de cuidar de armas, eu faria, mas a legislatura não nos deixa, o Congresso dos EUA não nos deixa [...] É uma loucura. Somos o país mais armado da história mundial e um dos menos seguros. Até que os americanos decidam que querem desistir das armas e desistir da oportunidade de conseguir armas, teremos esse problema", concluiu ele, segundo divulgado pela Fox 29.