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Notícias / Lula

Eleitor que deu caneta da posse recebe ligação de Lula e comenta polêmica

O homem é filiado do PT desde 1985 e garante que deu caneta à Lula em 1989

Isabelly de Lima, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 05/01/2023, às 15h57

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Presidente Lula e o eleitor que entregou a caneta - Getty Images e Reprodução / Facebook
Presidente Lula e o eleitor que entregou a caneta - Getty Images e Reprodução / Facebook

Na noite de ontem, 4, Fernando Menezes, morador do Piauí que deu a Lula a caneta utilizada para assinar o termo de posse, recebeu uma ligação de vídeo do mais novo Presidente da República. Ele rebateu internautas dizendo que a caneta entregue por ele foi a mesma que deu de presente a Lula em 1989.

O assunto ganhou as redes sociais depois que internautas disseram que seria possível reconhecer, através de vídeos e fotos, que a caneta usada por Luiz Inácio é um modelo lançado em 2002, da marca Montblanc. Automaticamente, muitas pessoas acharam esquisito o ano que Fernando diz ter dado o objeto, anos antes de seu lançamento.

Eu vi a caneta de perto, no telefone, era a caneta que eu comprei. [...] Cheguei em um boteco, tinha a caneta pendurada em preta, vermelha e azul. Eu não tinha dinheiro, só dava para comprar uma azul e uma preta. Tinha a cor, mas só escrevia azul. Tinha cabo vermelho, preto e azul, mas só escrevia azul. Me lembro, comprei duas".

Entrevista reveladora

Em entrevista exclusiva ao UOL, Menezes disse que pediu ao presidente atenção à construção do porto do estados e à modernização da universidade federal. “Vou cobrar [melhorias], eu disse que ia cobrar, que usasse a caneta para o bem do Piauí. Falei da fome, de acabar com a fome, miséria, pobreza. Falei essas coisas para ele”. 

O piauiense contou que é filiado do PT desde 1985 e, durante a segunda visita de Lula em Altos, cidade para qual se mudou, em 1989, Fernando teria entregue a caneta à ele.

Eu comprei duas canetas em Picos, cheguei [em Teresina] na hora da caminhada [eleitoral]. Era um calor terrível. Peguei a caneta e disse: 'Lula é para assinar o termo de posse'. Ele não acreditava na eleição, achava que Collor ia ganhar", acrescentou.