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Notícias / Homicídio

Em caso de duplo homicídio, homem pede para receber pena de morte

Os homicídios aconteceram há 19 anos, quando dois rapazes desapareceram de uma boate

Redação Publicado em 09/02/2023, às 22h06

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Steven Lorenzo durante julgamento - Reprodução/Vídeo
Steven Lorenzo durante julgamento - Reprodução/Vídeo

Steven Lorenzo, assassino confesso, pediu para ser condenado à morte durante uma audiência que aconteceu na última segunda-feira, 6. A audiência marcou o começo do início da fase penal do caso contra o suspeito de assassinato.

Depois de se declarar culpado de assassinar e torturar dois gays em Seminole Heights, Lorenzo está agora pedindo a pena de morte. Em 2003, as vítimas Jason Galehouse e Michael Wachholtz desapareceram da mesma boate de Tampa.

Um amigo de Galehouse, Tyler Butler, comparece ao processo judicial do caso regularmente. “Toda vez que voltamos ao tribunal, sempre que algo surge no caso, você revive tudo”, disse ele. “Você acha que ficaria mais fácil, mas não é”.

Lorenzo disse ao juiz na manhã de segunda-feira, que desejava ser condenado à morte, já que tem 63 anos e passaria, provavelmente, de 10 a 15 anos no corredor da morte.

Lógica do tempo

Pela lógica de Lorenzo, ele provavelmente morreria em 15 anos, devido à sua idade mais avançada. Na fase de penalidade, os promotores devem  apresentar, segundo o News Channel 8, da ABC, evidências ao juiz, e este, em uma última análise, irá decidir a sentença de Lorenzo.

"Tenho 64 anos, posso ficar no corredor da morte por 10, 15 anos. É muito mais confortável do que uma prisão federal. Eles te dão cela particular, TV, computador, todas essas coisas. Na minha idade, a privacidade e a qualidade de vida são inestimáveis", disse ele, conforme repercutido pelo portal de notícias UOL. 

De acordo com Butler, ele e a mãe de Galehouse esperam a pena de morte para o homem, que já está cumprindo uma sentença federal por acusações relacionadas a drogas. “É muito difícil ser positivo após 19 anos deste caso perturbador. Quero dizer, 19 anos, é difícil ter fé”, afirmou Butler sobre o processo.