Um parecer social, que ajudou a estabelecer a progressão de pena ao regime aberto, divulgou o desejo de Alexandre de trabalhar com o pai
Na última segunda-feira, 6, Alexandre Nardoni, condenado a mais de 30 anos de prisão pela morte da filha Isabella em 2008, deixou a Penitenciária II, em Tremembé, no estado de São Paulo. Uma vez em liberdade, ele passou a morar na capital com a família e planeja trabalhar na construtora do pai.
A solicitação da defesa foi acatada pela Justiça, que determinou a progressão de Alexandre para o regime aberto, desde que ele cumpra de certas regras estabelecidas pelo juiz. Antes disso, Nardoni foi submetido a um exame criminológico, onde teve que responder perguntas sobre o crime, sua vida pessoal e seus planos futuros.
Enquanto a defesa reivindicava a progressão para o regime aberto, um parecer social emitido por uma assistente social destacou que ele deseja trabalhar na construtora de seu pai, Antônio Nardoni, localizada em Santana, na Zona Norte de São Paulo.
O documento também menciona que, além de trabalhar com o pai, Alexandre planeja morar com ele. Essa intenção foi a mesma apresentada por sua companheira, Anna Carolina Jatobá, que também indicou o endereço do sogro à Justiça quando foi libertada.
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É importante ressaltar que o Ministério Público de São Paulo entrou com um recurso contra o estabelecimento de regime aberto para Nardoni, mas ainda não foi julgado, conforme repercutido pelo G1.
Após a determinação da Justiça que autorizou a progressão de Nardoni para o regime aberto, o advogado Roberto Podval, responsável pela defesa de Alexandre, afirmou que “a decisão é irretocável” e que “se não pensarmos na ideia de reabilitação, a pena terá um efeito perverso”.
