Elize Matsunaga foi condenada pela morte e esquartejamento do marido, mas cumpre pena em liberdade condicional
Redação Publicado em 24/02/2023, às 17h21
Nesta sexta-feira, 24, a empresa Maxim, que administra um aplicativo para viagens e entregas, confirmou que o cadastro de Elize Matsunaga está registrado como motorista da plataforma. A empresa também esclareceu que, para o processo seletivo, eles não exigem antecedentes criminais nos registros.
Segundo informações do portal UOL, a Maxim leva em consideração para o registro dos motoristas a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), o documento do veículo e as condições do carro. Em nota, um porta-voz da empresa declarou:
Não exigimos antecedentes criminais e, no que diz respeito à Elize, ela tem boa avaliação entre os passageiros, e não há nenhuma reclamação em seu nome".
Na última quinta-feira, viralizou nas redes sociais uma foto dos dados de Elize no aplicativo Maxim. Na imagem, é possível identificar seu nome completo, Elize Araújo Giacomini, o carro em que ela dirige, um Honda Fiat prata, e sua avaliação de 4.8 estrelas pelos usuários.
Em 2012, Elize Matsunaga foi presa pela morte e esquartejamento do marido, Marcos Matsunaga, que ocupava o cargo de presidente do grupo Yoki. Posteriormente, ela foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão, mas cumpre a pena em liberdade condicional.
Em comunicado, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) comentou sobre o caso de Elize e explicou que, em caso de atividades lícitas, o trabalho pode ajudar a evitar futuras reincidências criminais:
O sistema de execuções penais tem como uma de suas principais características a progressividade dos regimes de cumprimento da pena, assim, incentiva o trabalho dos sentenciados. O trabalho pode evitar a reincidência criminal e proporcionar a sua harmônica reintegração".
