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Notícias / Arqueologia

Estudo identifica vestígios de um dos primeiros cães domesticados

Osso analisado pela pesquisa pertence a animal que viveu 17 mil anos atrás

Ingredi Brunato, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 30/11/2022, às 14h11

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Fotografia de fragmentos do osso estudado - Divulgação/ Universidade Politécnica de Valência
Fotografia de fragmentos do osso estudado - Divulgação/ Universidade Politécnica de Valência

Em 1985, uma missão arqueológica realizada na província espanhola de Guipúscua, revelou o osso de um canídeo, que é a categoria de animais onde estão incluídos lobos, coiotes, raposas e cachorros. As análises do vestígio histórico, todavia, eram limitadas pelo menor alcance das tecnologias da época. 

Recentemente, todavia, o osso foi estudado por pesquisadores do grupo de Biologia Evolutiva Humana da Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, que fizeram, por exemplo, o sequenciamento genético dos restos mortais. 

Os especialistas conseguiram fazer diversas descobertas a respeito do achado, identificando que se tratava do úmero de um cachorro que viveu há 17 mil anos, isso é, durante o Paleolítico Superior.

Descoberta valiosa

Segundo informações repercutidas pelo Phys.org, a datação significa que o vestígio pertence a um dos primeiros exemplos de cães domesticados pelos humanos. Adicionalmente, a linhagem do espécime foi conectada à última Era do Gelo, ocorrida 20 mil anos atrás. 

Estes resultados levantam a possibilidade de que a domesticação do lobo tenha ocorrido antes do que o proposto até agora, pelo menos na Europa Ocidental, onde a interação de caçadores-coletores do Paleolítico com espécies selvagens , como o lobo, pode ter sido impulsionada em áreas de refúgio glacial (como como o franco-cantábrico) durante este período de crise climática", explicou Conchi de la Rúa, especialista que liderou a pesquisa, ainda conforme o veículo.