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Notícias / Brasil

Etiquetas de malas trocadas: Brasileiras presas na Alemanha são soltas

Brasileiras presas na Alemanha tiveram etiquetas trocas em malas que apresentaram cocaína

Redação Publicado em 11/04/2023, às 15h54 - Atualizado às 16h04

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Registro das brasileiras em aeroporto - Reprodução/Vídeo
Registro das brasileiras em aeroporto - Reprodução/Vídeo

Um caso que chocou brasileiros na última semana teve desdobramentos nesta terça-feira, 11. As duas brasileiras presas na Alemanha após suspeita de tráfico de drogas foram, finalmente, soltas.

Conforme apurado pela Polícia Federal em investigação, as duas tiveram as etiquetas das malas substituídas. As bagagens que apresentavam seus nomes continham cocaína. Todo o episódio foi registrado em vídeos, que foram analisados pela polícia alemã e o Ministério Público. 

Conforme repercutido pelo portal de notícias UOL, o promotor alemão responsável pelo caso informou que solicitou o arquivamento. Com isso, Kátia e Jeanne foram liberadas nesta terça-feira, 11, conforme informado pela defesa das brasileiras, feita pela advogada Chayane Kuss.

Soltura

Após a soltura, as brasileiras encontrariam de imediato os familiares e advogadas com o objetivo de definir a data de retorno para o Brasil. Isso ocorreria assim que saíssem do presídio, localizado em Frankfurt. 

Conforme informado pelo governo de Goías, Kátia e Jeanne receberam médicos prescritos e a audiência de custódia, responsável pela soltura, acabou sendo antecipada. 

"Isso que está ocorrendo agora, do Ministério Público alemão pedir a liberação delas diretamente para o presídio sem envolver o juiz, é realmente uma situação que não conheço nenhum precedente na Alemanha.", disse a advogada de defesa, conforme repercutido pelo UOL. 

O Ministério das Relações Exteriores também emitiu uma nota oficial sobre a soltura das brasileiras. 

"Ao longo do processo, o Itamaraty manteve coordenação estreita com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que conduziu o envio dos elementos de prova solicitados pela Justiça alemã por meio dos instrumentos de cooperação jurídica internacional", disse o Ministério das Relações Exteriores em nota. 

O caso

As malas das brasileiras foram despachadas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 4 de março, e acabaram tendo as etiquetas trocadas em bagagens que continham 40 quilos de cocaína. Com o vídeo que revelou a troca, funcionários do aeroporto foram presos por suspeita de participação no esquema.

As duas brasileiras foram detidas após as autoridades encontrarem as malas com as etiquetas de identificação que apresentavam seus nomes. Elas negaram serem donas das malas que tinham drogas, no entanto, acabaram sendo presas por tráfico internacional de drogas.

Elas foram abordadas pela polícia alemã sem entender muito bem o que estava acontecendo. Elas só falam inglês e, quando eles começaram a falar que provavelmente elas estariam presas por questão de cocaína, elas não entenderam muito bem”, explicou a advogada das brasileiras, Luna Provázio Lara de Almeida.

Como a repercussão do caso, seis suspeitos do crime foram detidos pela Polícia Federal, que enviou gravações e evidências para as autoridades da Alemanha, e comprovando que as malas eram diferentes das que apresentaram a cocaína.