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Notícias / Violência armada

EUA: Mortes por armas de fogo alcançam alta histórica

Em 2021, o território estadunidense alcançou sua maior taxa de mortalidade por armas de fogo desde 1990

Redação Publicado em 30/11/2022, às 13h15

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Fotografia meramente ilustrativa - Foto por MikeGunner pelo Pixabay
Fotografia meramente ilustrativa - Foto por MikeGunner pelo Pixabay

Um detalhado estudo publicado na última terça-feira, 29, pela revista científica JAMA Network Open, revela que o número de fatalidades conectadas a armas de fogo ocorridas nos Estados Unidos passou por uma alta histórica em 2021. 

No total, 47 mil pessoas morreram dentro do território norte-americano no ano passado após serem vítimas da violência armada, a maior taxa já registrada no país desde pelo menos 1990, que é o ano a partir do qual a pesquisa coletou seus dados. 

Esse preocupante recorde de 30 anos abrange também as taxas de homicídios e suicídios, que teriam sofrido um aumento de 8% em relação a 2020, segundo repercutido pelo The Guardian. 

As vítimas mais frequentes da epidemia norte-americana de violência armada, vale mencionar, são homens negros jovens. Já os suicídios por arma de fogo são realizados principalmente por homens brancos na casa dos 80 anos. 

Outro detalhe alarmante é que, enquanto o número de homens assassinados a tiros cresceu 45% entre 2010 e 2021, o de mulheres aumentou 71%. 

De mal a pior

Os cientistas responsáveis pelo artigo descobriram ainda que a taxa de mortalidade por armas de fogo nos Estados Unidos vem crescendo todos os anos de 2005 para cá. Durante a pandemia, todavia, essa estatística passou por um salto, tornando-se 20% mais grave apenas entre 2019 e 2021. 

A explicação das razões para essa piora acelerada durante a crise de Covid-19 é descrita por Eric Fleegler, um dos autores do estudo, como "complicada" e algo que, no fim do dia, "ninguém sabe ao certo", ainda segundo o The Guardian. 

+ Para mais informações, confira a pesquisa na íntegra clicando aqui.