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Notícias / Beatriz Abagge

Filho de Beatriz Abagge, envolvida no caso Evandro, é morto no Mato Grosso do Sul

Filho de Beatriz Abagge, Luccas Abagge, foi morto pela polícia no Mato Grosso do Sul

Redação Publicado em 13/09/2022, às 18h32

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Á esquerda Imagem das câmeras de segurança e à direita Imagem de uma reportagem sobre o caso Evandro - Divulgação e Divulgação/ RPC
Á esquerda Imagem das câmeras de segurança e à direita Imagem de uma reportagem sobre o caso Evandro - Divulgação e Divulgação/ RPC

O filho de Beatriz Abagge, Luccas Abagge, foi morto no último sábado, 10, após confronto com agentes de polícia da SIG (Serviço de Investigações Gerais, da Polícia Civil), em Fátima do Sul, Mato Grosso do Sul.

Beatriz Abagge e sua mãe Celina Abagge, esposa do prefeito de Guaratuba, em 1996, junto de um grupo, foram injustamente acusadas de sequestrar Evandro Ramos Caetano, menino de 6 anos que teve seus órgãos arrancados, pés e mãos cortados e seu corpo encontrado em um matagal de Guaratuba, Paraná.

Na época o grupo preso e acusado de bruxaria. Como repercutido pelo UOL, o filho de  Beatriz Abagge, Luccas Abagge, fugiu na semana passada da Penitenciária Estadual de Dourados e era considerado foragido pela Justiça, de acordo com a Polícia Civil.

Abagge era procurado por ser considerado uma pessoa"perigosa com passagens por homicídio e uso de documento falso, além de fugas do sistema penitenciário". Ele foi encontrado em sua residência e disparou contra os guardas, que revidaram.

Depois de atingido, ele foi encaminhado a um hospital, mas não resistiu e morreu após dar entrada na unidade de saúde. Antes, Abagge, encontrava-se no Raio 2 da penitenciária, que é onde ficam os presos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital). 

Ele, que estava preso desde de junho deste ano, conseguiu fugir utilizando uma corda improvisada feita com partes de panos. Como apontado pela polícia, ele estava arquitetando um plano contra sua ex-namorada que teria o teria denunciado quando ele foi capturado na cidade de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Luccas Abagge já havia até mesmo comprado armas de fogo.

Pedido de desculpas

No ano de 1996, o governo do estado do Paraná publicou uma carta oficial na qual pedia desculpas à Beatriz, já que de acordo com áudios encontrados pelo podcast "Projeto Humanos", a mulher e sua mãe teria sido torturada para confessar a falsa autoria do crime.

"Expresso meu veemente repúdio ao uso da máquina estatal para prática de qualquer tipo violência, e neste caso em especial contra o ser humano para obtenção de confissões, e diante disto é que peço, em nome do Estado do Paraná, perdão pelas sevícias indesculpáveis cometidas no passado contra a senhora", escreveu Ney Leprevost, secretário estadual de Justiça, Trabalho e Família.